Reunião IASFA 10.10.2012

Senhor, Tu nos ensinaste:

“Perdoa setenta vezes sete!”

Contudo, Pai, como posso perdoar se ainda não aprendi a compreender e, muito menos, a ser tolerante com os erros do meu irmão?

“Bata e a porta se abrirá!”

Entretanto, Pai, até hoje ainda não aprendi a ter paciência para que a Tua vontade se manifeste em detrimento da minha que está sempre tentando se impor.

“Procura e achareis!”

Por outro lado, Pai, após todos esses anos ainda não sei onde e o quê procurar, pois, quando penso estar no caminho certo, vejo que Tu apontas em outra direção.

“Pede e vos será dado!”

Entretanto, Pai, como posso receber se o que peço é sempre medido pelo meu egoísmo que reverbera no Teu silêncio, na esperança de conscientizar-me do meu equívoco?

“Vá e não peques mais!”

Entretanto, Pai, ao seguir por meu caminho com o coração cheio de esperança, sou, de repente, traído pela invigilância e, de novo, peco.

“Levanta-te e não temas!”

Contudo, Pai, embora eu receba com fé Teu convite, logo adiante, mais uma vez, eu caio.

“Faz ao teu próximo o que queres para ti!”

Certamente, Pai, o que quero para mim, quase sempre, não desejo ao meu próximo porque o que almejo, muitas vezes, está baseado no egoísmo e no orgulho que não fazem parte de Teus ensinamentos.

“Ama ao teu próximo como se fosse a ti mesmo!”

Este é o meu maior objetivo, mas, Pai, ainda, sinto-me tão pequeno que nem imagino que possa amar tão profunda e desinteressadamente sequer um simples animal, quanto mais ao meu irmão.

“Meu reino não é deste mundo!”

De fato, Pai, quando ouço esta afirmativa, penso no quanto ainda tenho que sofrer para aprender a abandonar o mundo miserável de ilusões em que vivo.

 

Pelas Tuas sagradas escrituras, diversas mensagens de profundo sentido Tu deixaste para que pudéssemos encontrar o caminho por onde seguir.

No Sermão da Montanha, Tu mostraste a verdadeira fé quando saciou a fome da multidão, dividindo o pão e o peixe entre todos.

Ensinou-nos a paciência quando ouviu Teus apóstolos bradarem enraivecidos por não encontrarem o pescado que, logo, tu os fizeste pescar.

Tiveste tolerância com aqueles que, perseguindo Madalena pelas ruas, tentavam apedrejá-la pelo pecado cometido.

Mostraste misericórdia curando cegos, coxos, aleijados, fazendo com que a multidão de incrédulos se prostrasse de joelho perante Ti.

Pacientemente, reuniu-se com Teus apóstolos já sabendo que serias traído e entregue por um punhado de moedas.

Compadeceu-se daqueles que, mesmo vendo-Te pregado na cruz de madeira em sofrimento, ainda Te lavaram os lábios sedentos com azeite.

Amaste sob todas as formas, mesmo tendo sido julgado por homens que só pelo egoísmo e pela vaidade eram governados.

 

Por tudo isso, Pai, perdoa-nos, pois, sabemos que, mais cedo ou mais tarde, seremos verdadeiramente alcançados por Tuas lições que hão de nos libertar para vivermos uma vida de humildade e de amor.

Tem paciência com nossas quedas provocadas pela falta de fé e de esperança.

Sê, Pai, mais uma vez, amoroso, tal qual o fazendeiro que acolheu o seu filho que se perdeu nas estradas da vida.

Fortalece-nos, Pai.

 

Um Espírito Amigo!                     Carlos Alberto – 03/10/2012

Reunião IASFA 10.10.2012

Se no fundo de tua morada passageira que tens como sagrado veículo percebes a existência da luz do Mestre Jesus:

Pode-se achar numa imensidão enorme, que quase pode se tocar o vazio, a falta de um ente amado que a vida levou e fica um espaço difícil de preencher com matéria adensada.

A perda e a dor em um leito quase vazio que atividade enfermiça se manifesta a por fim a existência valorosa que te castiga o coração e impregna a memória dos dias.

A agressão direta ti que te ceifa a lealdade depositada; a preocupação e a dor da fome que andam  por perto rapinando a alma desprevenida, ameaçada pelas lutas do dia a dia na falta de oficio que te faça regressar com o pão que se faz de cada dia na remuneração honesta de qualquer labor santificado.

A porta que bates permanece fechada e te aturde os sentidos o choro do filho teu.

A solidão desconfortável no asilo da vida que envelhece o corpo, mas não mata os sentidos.

Os pensamentos jogados fora por horas a fio de conteúdo pouco edificante, botando o murmúrio no pedestal de adulação que certamente te levará ao auto do arrependimento exibido no altar-mor da igreja do perdão.

Assim se ainda sentires, constata-se que a existência convida-te a cada despertar as mudanças em tua morada, te reformando interiormente. Um  coração que ainda tem Jesus e espaço para caridade e auxílio é um coração que dá sinais de esperança de vida e principalmente do que está se fazendo de tua eternidade.

Se de tudo estás certo, ainda poderás ter certeza que podes melhorar, acatando as leis de Mestre Jesus e vivenciando o Evangelho e te refazendo e sentindo a tua volta as possibilidades de melhoras que orbitam constantemente em teu redor.

Sempre andarás, às vezes em pastos verdejantes, por outras, no vale da sombra da morte, todavia, o importante é que estejas certo e praticante que podes transformar teus problemas e aparentes sofrimentos, em situações de melhoras concretas, ajudando e agradecendo ao Bom Pastor, por toda ajuda que recolhes a cada dia, despejada em tua vida que rogas ser protegida sempre, não importando onde estejas, e ser alcançado pelo supremo poder que a prece sincera liga e oferta a cada filho de Deus!

 

 

Fé, Retidão e Esperança

Thiago  09/10/ 2012

Reunião IASFA 03.10.2012

MEU PRÓXIMO E EU

 

Será que minha irritação foi causa da destruição em alguém?

Será que meu pessimismo estimulou o desânimo em meu próximo?

Será que minha dúvida gerou fragilidade no meu semelhante?

Será que meu egoísmo semeou a indiferença no meu companheiro?

Será que minha censura construiu a tristeza no coração alheio?

Será que minha agressividade afastou a serenidade de meu irmão de jornada?

Será que minha insatisfação conduziu alguém ao desespero?

Será que meu rancor favoreceu a violência de amigos?

Será que meu desamor tornou a vida daqueles que comigo convivem um pesadelo sem fim?

Será que meus atos impensados fizeram meu semelhante indeciso e inseguro?

O pessimismo, o rancor, a censura, a insatisfação, a agressividade, o egoísmo, a dúvida, são companheiros das fiéis do mal, e, não nos basta não fazer o mal, mas também não desejá-lo ou expressá-lo em nossos atos diários.

Devemos, por essas razões, antes de agir, pensar nas consequências de nossas atitudes, valendo lembrar “ fazer ao outro o que se deseja que o outro lhe faça.”

 

Até Sempre.      Fernando Cesar. 02 10 2012