Reunião IASFA 30.01.2013

As janelas do mundo estão abertas…  As portas já não mais se encontram cerradas…

As estradas, onde pedras aos milhares impediam a caminhada, hoje se transformaram em planícies sobre as quais os pés podem deslizar.

Os pântanos traiçoeiros e fétidos que poderiam criar surpresas e aprisionar os descuidados, são hoje, jardins floridos e o perfume que paira no ar é um bálsamo adoçando o ambiente.

O deserto de outrora, onde somente se experimentava a intensidade do calor e o caminhar se tornara difícil trajeto, agora é um   campo fértil e um vale repleto de árvores frondosas, onde a vida se manifesta em toda sua majestade.

As gaiolas que prendiam  o pássaro cativo emudecido por observar a vida através das grades, neste momento, abrem-se as portas convidando à liberdade, à vôos altos e serenos, a procura do horizonte almejado.

As correntes que prendiam o ontem, foram desfeitas e, se marcas ficaram, cabe ao tempo e à tenacidade aliada à fé, em fazê-las desaparecer ou serem entregues ao esquecimento.

As tempestades ameaçadoras que traziam em seu ventre o medo, o desequilíbrio, a intemperança, a mágoa e outros trovões e relâmpagos, está se enfraquecendo, dando lugar e espaço para dias iluminados e ditosos.

A vida se apresenta, agora, não mais pela visão das janelas, nem há que se abrir portas por não se encontrarem fechadas.

A vida está a sua disposição, para ser vivida e conquistada.

Porém, há um sinal de alerta!  Como viver? Como seguir? Como se manter diante de cada situação?

Essas questões serão respondidas ouvindo-se o coração, tendo a segurança na melhor escolha, e, saber decidir somente o tempo dirá!

Até Sempre. Fernando Cesar. 30.01.2013

Reunião IASFA 30.01.2013

Quando o amor não é compreendido, o ódio será o alimento;

Quando a luz não se faz constante, as sombras se agigantam;

Quando a lealdade não se mantém vigorosa, a traição toma conta;

Quando a dúvida alimenta o espírito, a fé se debilita;

Quando o egoísmo se disfarça em solidariedade, a solidão é o leito a servir de trono dourado;

Quando a ingratidão for bandeira erguida pelos caminhos da vida, as lembranças de camaradagem serão amargas experiências que deverão ser esquecidas pelo tempo;

Quando o inimigo se disfarça em leal escudeiro, a amizade não resiste aos ataques da maldade, da ganância, da desfaçatez, da ignorância;

Nos caminhos da evolução do homem em alcançar sua felicidade, não deveriam surgir surpresas desagradáveis que lhe pudessem ferir o coração, gerando dor e desarmonia.

Contudo, ainda, faz parte deste Planeta, onde a grande maioria dos seres, ainda não se permite viver o amor simples e puro, a ter em seus sentimentos a luz da verdade, a dor como remédio e o sofrimento como instrutor.

As Leis Divinas são aplicadas com justiça e misericórdia, nos alcançando a todos, sem exceção ou privilégios, e, tudo conforme o merecimento individual, resultantes de nossos atos, em cumprimento da lei de ação e reação, causa e efeito, querendo nos dizer que a “cada qual conforme suas obras”.

Mas, dia virá quando o homem não resistirá à força da fraternidade, porque a união fraternal não permitirá que os seres que se escondem dos sentimentos de luz, tenham lugar e espaço para agir. E, quando isso ocorrer, lágrimas não mais cairão e a Terra será um Paraíso, onde reinará a paz definitivamente.         

                                 
Até Sempre. Fernando Cesar. 30.01.2013

Reunião IASFA 30.01.2013

Razão para Viver

Vários caminhos, várias estradas, várias passagens. Todos com uma característica, uma peculiaridade, uma diferença, ou uma sutil semelhança. Asfalto enrijecido, granito impermeável, lama, areia…

Caminhos ou não, campos verdejantes no horizonte. Gotas d´água, mares. Água… Uma semente jogada de maneira displicente ou não, poderá se transformar no arbusto que enfeita, na planta que se admira a flor exótica, na arvore útil e produtiva ou simplesmente na singela e pequenina flor, bela na sua simplicidade e que passa despercebida ao transeunte apressado e não preparado para ver, ouvir sentir o som que se propaga em todas as direções que alivia, enternece, enleva ou aborrece. Do canto do pequenino pássaro, da cigarra insistente, o barulho contundente das ruas, obras; valores humanos. A nota musical que se transformará ou não na doce melodia. Obras de arte? A pequena pedra com seus diferentes usos poderá se transformar na enorme construção. O líquido que sai da árvore nos diferentes e úteis usos da borracha. O sal usado até com valor beneficiário. Os grãos em toda sua diversidade alimentícia até o pequenino, de mostarda, exemplificado na palavra sábia do Mestre Jesus. Do pequeno brinquedo “achado” na natureza que faz a alegria da criança que indiferente ao valor só quer brincar, manusear sentindo a alegria ainda inata da pureza e da curiosidade, as grandes e modernas invenções tecnológicas. Razão para viver. A mãe Natureza nos mostra em seu apogeu do minúsculo girino ao grande e curioso animal. Se descortina diante de nós belezas  inusitadas que nenhum pintor seria capaz de reproduzir.

E nós? Qual a nossa razão de viver? Temos que realizar/procurar? Ou simplesmente nos sentirmos parte integrante desta maravilhosa “teia”? Corremos, brigamos, reclamamos, matamos, encarceramos. Por quê? Cada um de nós tem seu talento, seu dom, sua carga hereditária, seu DNA. Milhões de células fazem seu papel para o melhor desta maravilhosa invenção que é o corpo humano. Cuidamos dele? Cultuamos o bom pensamento, o sentimento do bem, a alegria interior que advém da paz, do dever cumprido, da prática da caridade, do ser e não no ter?

Pai, perdoa-nos mais uma vez e nos permita a mudança para melhor. Ajude-nos pois, infelizmente ainda somos incompreensíveis e por incrível que pareça, ainda precisamos
de “uma razão para viver”.

Laurence Jordan.