Reunião IASFA 27.03.2013

Desde a Idade da Pedra até a atualidade, consciente ou inconscientemente, o ser humano está à procura de sua felicidade.

Desde épocas remotas, milhões de indivíduos se utilizam de todos os meios lícitos ou ilícitos para alcançarem seus sonhos.

Com o incessante esforço para as conquistas almejadas, de certo, propiciaram o progresso material do Planeta, contudo, nem sempre utilizando o bom-senso e  a lisura,  alcançaram o poder temporário da Terra, insuflando em seus espíritos os vírus atormentantes do egoísmo, da vaidade, do orgulho, da ganância, tornando-se endurecidos e cegos quanto à plantação realizada, desconhecendo a futura lavoura a ser, obrigatoriamente, colhida.

Certamente, o progresso incontestável trouxe facilidades, como também, dissabores outros, aprisionando o homem em seu materialismo distante da caridade real.

Conquistou o ser humano, através de suas viagens, terras inexploradas, desconhecidas, lugares remotos, mudando a face do mundo.

Por necessidade, pântanos se tornaram planícies verdejantes; desertos inabitáveis são hoje, campos floridos ou áreas produtivas de grãos e frutos.

Viagens ao espaço sideral bem como aos abismos dos oceanos, traouxeram novas lições e a esperança de novas descobertas, atraem o homem em sua incessante procura.

Assim, o indivíduo, pelo estudo, dedicação, pesquisas e necessidade, logrou êxito em vasculhar distâncias inimagináveis e, mais uma vez, vê-se a si próprio, o mesmo conquistador e desbravador do passado.

Porém, tanto progresso material não trouxe ao homem a felicidade sonhada nem a paz que tanto anseia.

Fome, pestes, discórdia, desilusão, vícios de toda ordem, tráfico de entorpecentes, pessoas, animais, a sexualidade explosiva e livremente oferecida, a agressividade gratuita e o desamor reinantes, ainda, assustam, atemorizam e desafiam a cada homem de boa-vontade, tonando-lhe prisioneiro em seu próprio lar.

Lar onde deveria conviver com seus familiares em clima de paz e harmonia, todavia, nessa mesma residência, seus componentes travam uma “guerra doméstica” dia após dia, destruindo famílias, desfazendo o consórcio matrimonial, dilapidando a moral, gerando o desrespeito, enfraquecendo a estrutura familiar, corrompendo o AMOR.

Se nos parece que o homem perdeu o “endereço de Deus”, isto porque, envaidecido por seus feitos e supondo-se “Rei da Criação”, se ilude, se descuida, se empobrece, se fragiliza, se insensibiliza, e, sofre.

A cada passo, com certeza, o homem se aproxima de sua libertação, e, por consequência de sua felicidade.

Desconhecendo ou não as promessas do Mestre Jesus, o homem, seja o de bem ou sendo o possuidor de menor grau de bondade, mais cedo ou mais tarde, evoluirá, abandonando sua animalidade, dando lugar à sua angelitude, sendo esse seu “carma”.

Fadado a viver nas esferas de luz e a deixar o casulo que o aprisiona, teima, ainda, em viver se iludindo, se compensando e se contentando nos prazeres imediatos e de curta duração, caindo nos abismos dos sentidos, afastando-se, gradativamente, dos horizontes celestes, onde a plenitude do Amor lhe trará a felicidade plena e eterna.

Se num ato de coragem, o homem percorresse a distância de 48 centímetros, que vai de seu cérebro até seu coração, empreendendo uma viagem de autoconhecimento, desbravando sua alma, clareando seu coração, iluminando seu espírito, conhecendo-se a si mesmo, com certeza, lograria a saída das trevas de sua ignorância, passando a viver na claridade de se reconhecer fraco e/ou forte, lutando para errar menos  e assim agindo, conseguirá a harmonia e a paz almejadas.

O Senhor nos ensinou: ”Bate e a porta se abrirá”. “Busca e encontrarás.” “Pede e ser-te-á dado.”

Se hoje, ainda,  não te resolvestes a bater, buscar e pedir, com humildade e submissão, como então almejas a felicidade, se não queres, na verdade, ser feliz plenamente, por aguardar  um milagre celeste.

Saiba que milagres não existem, porquanto milagre é resultado do trabalho contínuo, do esforço, da dedicação, recebendo-o pelo merecimento.

Um renomado cientista disse, certa feita: “Há duas formas de entender a vida: uma é crer que não existe milagres e a outra é acreditar que tudo é um milagre”.

 

Até Sempre. Fernando Cesar. 22.03.2013

Reunião IASFA 27.03.2013

JARDIM DA VIDA

 

 

Meus filhos amem-se enquanto a vida lhes bafeja a alvura e vivifica o corpo na morada do espírito.

Meus filhos,  olhem o sol a cada dia na esperança que a crosta terrestre acorde em um sonho matinal onde toda fraternidade se torna realidade sólida como a rocha que tocamos e sua inteligência carnal se oblíqua a compreender.

Que hoje sejamos menos ver para crer e sejamos mais ver de valoração virtuosa do que foi o outro encravado na matéria.

Meus filhos,  se a noite chega para todos, qual o que teme a treva? O que nasce no sol as vistas da sua luz santificada no olhar misericordioso de Nosso Senhor?

Se alinhem de que passa e possam brilhar para se avultar sem aviltar, pois a carne ilude e ludibria no ego o espírito que deve se desenvolver.

Meus filhos, que cada passo seus sejam apurados pela misericórdia e o amor que agiganta possa florescer no eterno jardim de suas vidas.

Meus filhos amem mais. O que sente mais fala menos e o que trabalha mais, ama, vigia e ora e é próximo da humilde assertividade.

Sejamos indulgentes para com os erros alheios, assim como esperamos indulgência para com os nossos. Sejamos observadores com amor e perdão nos erros que desmantelamos com nosso amor no labor santificado do dia a dia.

Meus Filhos, se outrora fôssemos e soubéssemos as consequências, hoje o mundo seria melhor, mas quis nosso Pai, bondosamente que caminhássemos de cada vida a cada vez, para o amparo no altar do mérito próprio, iluminados pela possibilidade de melhorar a cada dia, que florescerá para cada um no coletivo de ajuste do progresso no Eterno Jardim da Vida…

 

  Odilon F.       21.03.2013

Reunião IASFA 27.03.2013

Queria ver o horizonte seguro e a guerra santa não mais pairar sobre o Planeta.

Peçamos ao Senhor o desenvolvimento e a sabedoria, pois há vida dentro da lei, no passo correto que esteja todo coração.

Almeja o tudo mesmo quando o trabalho paciente não regou o nada.

Descreve  o louco a vida de alívio pelo doce prazer do sorriso torto e descompromissado de incompreensão e paternal infelicidade.

Descreve a vida como lhe fosse uma prisão, elege-se a sorte como se fosse vinha abençoada dos acontecimentos. Louco quanto vale a tua alma? Qual seria o futuro sonhado do perverso?

Quanto desgosto poderia se evitar somente na aceitação e gratidão da vida que tens na incapacidade de projetar o pior.

Vida que Mestre Jesus nos deixou, Senhor dos exemplos de todas as coisas.   

 

 

Fé, Retidão e Esperança

Thiago 21/03/2013