Reunião IASFA 17.04.2013

Em questão da conquista de tua felicidade, vale, então, avaliar:

– o teto que te abriga; – o pão que te alimenta;

– o agasalho que te aquece; – o trabalho que te sustenta;

– a família que te acolhe; – o amigo que te apoia;

– a fé que te fortalece.

Contudo, a grande maioria dos seres já conquistou essas bênçãos, e, mesmo assim, desequilibradamente, se lançam à procura da felicidade sonhada, entregando-se a todo tipo de aventuras.

Supõem-se vitoriosos quando: – se entregam ao sexo sem amor; – se aprisionam nos vícios destruidores; – se escoram no materialismo desenfreado; se perdem na ociosidade que petrifica a vontade; se sentem senhores de tudo e comandados pelo egoísmo, exigem sem dar.

Esses, ainda, estagiando no jardim de infância da evolução espiritual, terão que aprender as lições necessárias através das dificuldades, tendo como mestra a dor.

Os que já alcançaram as bênçãos e por elas agradecem, já conseguiram  ter consciência que a Misericórdia Divina dá a cada qual, conforme seu merecimento.

Em que pese o Mestre nos ter dito que: – ”A felicidade não deste mundo”, temos que admitir nossas falhas com o firme propósito de nos melhorarmos diariamente.

Mesmo que, ainda, não estejamos aptos a viver no Paraíso Prometido convivendo com Seres Angelicais, nos é possível criar nosso cantinho celeste na Terra e nos esforçando, para cada dia subir um degrau em direção ao Céu, bastando dar o primeiro passo.

 

Até Sempre. Fernando Cesar. 12.04.2013

Reunião IASFA 17.04.2013

SE  EU  GOVERNASSE  O  MUND0

 

Ah Senhor, se eu governasse o mundo! Se eu realmente pudesse impedir  o que os governantes do planeta desejam, acham, compreendem e tem em suas mentes.

Ah se eu pudesse!  Eu mostraria em 1º lugar, o verdadeiro significado da paz e da concórdia. Mostraria que não é a disputa  nem a concorrência que somam, e sim é a união que pode alterar. Não é o antagonismo que faz crescer e sim as forcas que emanam  da simplicidade, da humildade e da coragem. Não é nem a vaidade nem o orgulho desenfreados em nome do poder e da ganância, e sim dos bons exemplos  que nos chegam pela observação  da linda natureza que  dá sem nada exigir em troca.

Eu elegeria uma criança. Não seria uma utopia, pois, ela mostraria aos “senhores”que é na  sua pequenez e na sua dependência que reside sua força. Ela é um ser solidário,  sabe o que quer, vive ocupada com coisas puras relacionadas ao seu interesse. É um ser social que a tudo respeita, pois é intrínseco seu auto respeito. É sincera, espontânea,  não ri sem vontade, não concorda por concordar, para ser aceita. Só precisa de educação para mais tarde ser a própria sociedade, em papéis íntegros e saudáveis.

Ah! Se eu pudesse governar o mundo, eu diria  para vocês, senhores do poder, que de nada vale seu poder. Ele é transitório, fácil, insatisfatório e vai rapidamente se desintegrar. Sabem por quê? Seus alicerces são os piores possíveis. Eles estão contaminados  com o cupim da raiva, da maledicência, do orgulho,  da inveja. Desconhecem  o verdadeiro sentido da caridade, da luz fraterna, do altruísmo, da sinceridade.

Eu olharia para vocês  com muita piedade, antevendo o que vocês  não têm, mas, poderiam ter. Vocês, que se acham os senhores do mundo, só por causa do poder aquisitivo e da força, são dignos de pena. Tenho compaixão e rezo  para que um dia, na volta da vida, vocês ainda possam ser ao invés de ter!

Ah!Então eu diria: – Obrigado Senhor por muito poucos estarem  no Seu caminho, mas, por estes “muito poucos” ainda se  iluminarem  com a luz da fé, da esperança, da caridade. Através destes poucos, os “muitos” quem sabe, se decidirão a mudar e não transgredirem tanto. Quem sabe, como num passe de mágica, os poucos serão muitos e os muitos, cada vez menos?

Senhor! Enquanto não pudermos governar o mundo, faze-0  por nós. Pelo menos, nos intua, para que possamos   mudar o que possa ser mudado e aceitar o que ainda infelizmente, não pode ser modificado… 

 

(Lawrence   Jourdan)

Reunião IASFA 17.04.2013

Criam-se as mais longas barreiras, é difícil de acreditar que se delonga o homem a se encontrar.

Cria-se a avareza, diante a bondade de dar tudo que lhe foi acrescentado e o entendimento do principio que é amar.

Cria-se a luxúria, diante de todo vacilar na afasia de que só tinham por ofício crescer e multiplicar.

Cria-se a dor, quando tudo era simplesmente aprender e ensinar.

Cria-se a tristeza da alma, diante do sol que sempre volta a brilhar.

Cria-se o ódio, quando tudo foi posto a serviço de amar.

Cria-se a lonjura, quando o coração se empenha sempre a todos aproximar.

Cria-se a diferença, diante a tudo que é colorido se pusesse a desbotar.

Logra hoje crescer  com fé que todo o homem, quando a maçã a serpente arguta fez provar, cruzou as portas indo por fora o Paraíso guiado por vontade própria.

Vai e ampara a todos na obrigação que todos, temos de desenvolver diante da misericórdia de Cristo, que é lugar de vida e manancial de bênçãos do perdão e da alegria, sempre à espera que todos possamos voltar ao Paraíso, sabendo que suas portas nunca se fecharão ao homem.

Confiando no convite gravado em ouro nos portões que todos deixamos um dia: vem, despe-te de ti mesmo, esvazia as mãos e o coração de tudo que enfeita a vida, mas, não alimenta a alma; caminha por sob o pórtico; ampara o mais fraco; aprende com o mais sábio; conhece e controla a ti mesmo.

 

Fé, Retidão e Esperança

Thiago 10/04/2013