Reunião IASFA 21.08.2013

FUTILIDADES

 

Inutilidades…

Por que, às vezes, somos  “assaltados” por pensamentos que nos levam a achar que precisamos obter mais e melhores bens materiais? A nós mesmos, justificamos com a certeza da grande necessidade. O poder das futilidades. Ter para ser. Assim, transgredimo-nos até financeiramente.  Sacrifícios em nome de bens discutíveis, em nome muitas vezes de uma vaidade exacerbada. Bens que se acumulam. A mídia nos “bombardeia” com ofertas que nos impõem a beleza, o poder, o luxo, a vaidade para sermos mais. Mais …Mais queridos, mais vistos,   mais capazes, mais aceitos, mais bonitos, ”melhores”.  Evitamos o pensamento re sponsável, idôneo, íntegro e objetivo. Intimamente sabemos que nada disso nos “sustentará” verdadeiramente. Nosso tempo se esvai, nossa mente é ocupada pela ilusão que se estabelece como uma força de inclusão à sociedade.   Deixamos de lado coisas e ações que eram hábitos no bem, e que nos eram imprescindíveis e até nos “sustentavam” física, mental e emocionalmente.     Acontece a valorização do ego. A palavra que iria redimir, o abraço que iria confortar, o gesto  que sempre acolhia, deixa de ser feito. Não há  mais nenhum tempo disponível. Mas “inexplicavelmente”          o cansaço se apresenta, a dúvida se instala, a falta de ânimo aparece, a insegurança é uma constante.         A verdade de que realmente nada somos, temos que nos cuidar integralmente, e, que as verdadeiras posses são internas, de repente vem nos confirmar. Recuperação, redenção, esclarecimento. A urgência da paz é uma necessidade. A esperança volta e até consegue nos tranquilizar. Tempo de ter tempo.      Autocrítica e fortalecimento interno. Pensamento novamente voltado para o bem. O bem como o grande provedor do equilíbrio interno. Ser para ter!

 

(Lawrence   Jourdan)

 

Reunião IASFA 21.08.2013

O exercício do transcurso da prova é garantia que se chega a algum lugar.
Consegues aplacar a sede dos peregrinos da vida que te abeirem os sentidos da morada íntima?

Alimentas os famintos do pão do espírito quando percebes que a tua boca, também clamas pelo temor da fome do espírito?

És o santuário da vida de teu irmão, de teu cônjuge?

Nas mazelas diárias das convivências que podes ter certeza que não obedecem ao acaso.

Achas que o sucesso íntimo da estabilidade é de domínio das más tendências, que advêm da mistificação enganosa de si próprio, a que todo homem moderno parece padecer?

Irmãos, todas estas questões só tem uma resposta e uma direção possível no teu bem viver.

Faze o que quiseres que o façam! Este é o limite da felicidade que o Mestre pregou em forma eterna do mais puro amor!

 

 

Fé, Retidão e Esperança.

Thiago 15/08/2013

Reunião IASFA 21.08.2013

Sofri e não sabia entender, que ao atravessar a vida por completo atendendo ao convite da morte, me apanhei em súbito desespero! O que se fazia em minha frente, era tudo que cultivei em meu mundo íntimo nos dias da vida corpórea, embora letrado e relativamente em paz no meu entender, externava uma alegria artificial e inverossímil, não entendia as leis superiores, o que eu fazia ao dissabor de me apoiar em um coração pretensiosamente ateu. Não permiti aos apelos comoventes das orações de minha mãe, que hoje suplica no afastamento vibracional elevado, que me impede o encontro livre; desperdicei todas as chances de aproximação na oportunidade da carne que aproxima a todos na obra que hoje facilmente reconheço o arquiteto; orações que ainda hoje me fazem enorme bem na condição confessa de espírito, que ainda assim me fazem o questionar dos haveres, e conjecturar tudo no plano mental.
Fazem me sentir os pensamentos e não mais ignorá-los como ferramenta menor. Fazem me aterrorizar e redigir por meio desta a moral que tão pouco conta se desampara o tolo.

Hoje de certo o que clamas de ódio e sentimentos menores, não fazes a idéia da real proporção que vem a tomar, quando nas igualdades em Deus na criação e na doação de teus inferiores sentidos que emprestam vida na matéria diária do encarnado.

Assim é preciso ser responsivo e se enlevar todos os momentos, sempre se preocupando com o que realmente podes causar.

A pior das incertezas é não ter a capacidade de reconhecer já, que és uma partícula eterna que ganha forma e evolução. Eterna, pois eternidade desconhece leito de dominação e o amor não tem validade.

 

Carta trazida por Thiago do Amigo Ricardo.  16/08/2013