Reunião IASFA 25.06.2014

Aparências

 

Os ritmos da natureza são indiscutíveis e absolutos. O sol sempre vai brilhar independente das nuvens e intempéries. Fases da lua, movimento das marés, terras, oceanos e mares tudo num processo harmônico pré-   estabelecido. Nós, seres humanos deveríamos também coexistir, com no mínimo, respeito. Deixamos de nos escutar para vivermos de aparências.     A  sociedade com seus “rótulos”, sempre parece predominar em nossos gostos e ações. Tudo aceitamos como natural em nome de culturas muitas vezes, incoerentes. Deixamos de lado nossas opiniões, damos poder a quem não o tem por direito, deixamos de agir e pensar voluntariamente, esquecendo que somos seres livres, só para nos sentirmos incluídos e atuantes. Aparências que não nos permitem o crescimento interior, o auto-acolhimento, o auto perdão, atingindo muitas vezes nosso emocional. Onde  a nossa criança interna que vai nos fazer realmente olhar e ver, ouvir e escutar, gostar e amar, executar sem transgredir, respeitar o que posso e gosto de fazer me levando ao equilíbrio, sorrir sem medo, ser feliz independente de regras e procedimentos sociais. Sendo nós mesmos, com nossos sonhos, nossa vontades, nossos comportamentos. Tudo seria mais lógico, mais salutar, mais tranquilo, sem irreverências e desagrados.  As submissões não aconteceriam tanto. Com a predominância do respeito ao semelhante, todos conviveriam melhor, tudo seria mais simples, e teríamos o verdadeiro poder em nós, como filhos de Deus com uma energia interior, não transitória, mas, verdadeira. Não agiríamos por vaidade, mas por competência adquirida por esforço próprio  e sem a predominância do  egoísmo. Todos então poderiam conviver melhor independente de raça, cor, religião, cultura. Não aparentemente, mas verdadeiramente.

 

(Lawrence Jourdan)

Reunião IASFA 25.06.2014

Visto que a todos é certa a ceifa de que o fruto, maduro ou não, se depara ao homem na sequência natural da vida terrena.
É devido a todos a habitação e o ajuste de todo mal que cultivou e em prática botou e por vezes segue renovando ou criando novas contas a sanar.
Porque o sumário da dor é ventura da ignorância, a quem esquece a si próprio.
A cantilena dos desesperados é o véu rasgado da ilusão, que a perda do corpo na visita da morte, deserda o homem.
Canta, canta a cigarra desprevenida,  no que sempre se esquece donde mora a prova, na invernada da vida. A quem pode carregar o dobro do seu peso, longe do murmúrio silencioso que seja, no peso do madeiro que cada um constrói.
A beleza do banquete posto em alva toalha da vida não aceita escaramuça na certeza e confiança da existência e exuberância na obra do Criador.
Difícil é saber donde vem o vento, avança a ciência, pinta-se a pedra, estuda-se os planetas, mas o que? Derrete-se a fé falsa na obra faltosa da matéria.
Casa-se por interesse e separa-se por amor, a terra seca do desequilíbrio aspira por gota diminuta de paz, que amenize seu ranger de dentes em prantos secos de arrependimento.
O que hoje cultivas é certamente o que te sustentará no amanhã.
Fácil se deitar com a paixão, posto que é difícil entender a emoção que reclama madurar na forma de sentimento. Difícil chamar de amor o que reclama perdão urgente nos tribunais da consciência.
A união se faz a cruz, o sacrifício entende-se por renúncia pelo coletivo. É no coletivo que habitam as verdades do Criador. O trabalho do fim, não pertence a nenhum Deus de amor e paz, que ilumina a cada filho seu.
Para que o orgulho e o egoísmo sejam voluntariosos a descer do trono em que assenta o mal  de todas as coisas, é preciso que deixes a cruz do pensamento vil, amando a cada passo livre que o progresso proporciona, a cada um que pensa em todos com a vontade de servir e carrega no intimo luz alva e segura, que despojando a roupa velha, andará mais leve e ciente do trabalho que deverá continuar, que nada é se não a obra do Pai, que compartilha com todos nós, o serviço eterno e majestoso de sermos todos Irmãos.

Fé, Retidão e Esperança

Thiago 23/06/2014 

Reunião IASFA 18.06.2014

 Vitória como meta

 

Sensação absoluta. Sensibilidade exacerbada em virtude de um desejo, uma meta a ser cumprida, tendo como consequência uma euforia generalizada. Enfeites coloridos, sons ensurdecedores, vibração  coletiva e espontânea. Alegria contagiante focada na vitória. Vitória como conquista imediata numa competição desenfreada por um título. Desejo de conquista simbolizado por um amor diferenciado de se conseguir a qualquer preço, de qualquer maneira, e  reforçado pela comunicação entre milhares de pessoas. Tudo parece válido no sabor da conquista. Corações disparados, movimentos vibrantes, intensos e contagiantes. O poder da comunicação. Gestos de euforia e vibração.

          E o outro lado? A moeda tem duas faces: A perda existirá sempre, de forma contínua e surpreendente como a vitória. A garra deverá existir na mesma proporção, para perdas e ganhos.    Perdemos quando não nos garantimos, não nos reconhecemos como cidadãos corretos, atuantes, íntegros, quando não queremos nos solidarizar com o pobre, o mais fraco, o ingrato, o que consideramos antipático, o indiferente, o que não nos agrada porque não concorda conosco, não nos apóia, o que nos fere, nos ironiza ferindo nossa vaidade, nosso orgulho, estimulando nosso ego, exaltando nosso orgulho, e nos levando ao egoísmo de nos acharmos vencedores, donos da verdade, sem discórdias. Ganhamos, quando agimos com altruísmo e respeito principalmente com adversários, conosco sempre, lembrando que somos simples seres humanos e erramos sempre, e estamos sujeitos a “tropeços” geralmente repetidos e vivenciados. Quando reconhecemos a transitoriedade do êxito e do sucesso quando não vinculados a muito trabalho e perseverança, e que a verdadeira vitória é interna, sofrida, quase sempre inerente ao esforço solidário, sempre, em qualquer época, em qualquer instante, em qualquer situação independente de tempo ou hora marcada. Seremos vitoriosos quando alcançarmos um pensamento íntegro, que virá acompanhado de gestos solidários, da paz, da responsabilidade, e aí sim, poderá acontecer a vitória que não virá sem dúvida, de grande euforia, mas, com muita tranquilidade, pois o êxito será inabalável e edificante. Meta coroada pelo esforço interno e em sua grande maioria o vencedor terá vencido, inicialmente, a si mesmo.

                                         

( Lawrence  Jourdan)