Armadilhas
Vitor não se sentia bem consigo mesmo. Algo o inquietava e deixou-se influenciar…
Por que agrido e me sinto agredido, quando na verdade, só quero ser amado, reconhecido, considerado, agregado?
Por que meu olhar se torna endurecido se sou plenamente capaz de entender a dor alheia?
De repente, me abstenho de fazer o que acho que posso e devo fazer, pois meu trabalho não será suficientemente útil, e não será aceito…
Minhas preocupações são só minhas e nada nem ninguém poderá me ajudar? Cada um tem sua própria vida e tem que se responsabilizar…
Mas, não posso me deixar levar pelas aparências e cabe a mim cada vez mais procurar me fortalecer emocional e espiritualmente. Isto é certo: Sempre dependerá do meu esforço. Foi interrompido por seu filho de 6 anos: Pai me leva na escola? Hoje tem reunião e mamãe não gosta de ir sozinha. A professora disse que é muito importante você ir. Os pais são os que vão nos dar o exemplo. “ Pai, você pode dar um sanduíche pro meu amigo da esquina? Ele tem um cachorro preto e branco que é lindo. Quando passo perto ele sorri e o cachorro brinca comigo. Mas acho que ele está com fome.” Claro meu filho: não custa nada sermos amigos uns dos outros. Jesus nos ajuda, a todos!
O sublime e sincero olhar da criança, foi a resposta que precisava: Pediu perdão através de uma prece, agradecendo a Deus, por tudo, e principalmente pela sua família.
Finalmente pode entender que o pensamento pode ser uma armadilha para nós mesmos se nos deixarmos levar pelas aparências. Todos precisamos uns dos outros e a vida é a grande escola…
( Lawrence Jourdan)