Quinhões de sangue já mancharam a terra e a rosa branca imaculada que transpassa a couraça bruta do coração mais empedernido, no aroma do campo sagrado que perfuma também a mão de quem lhe oferta e aos dedos do próximo que suplica em silêncio seu auxílio fraternal.
Onde estavas quando não observou teu irmão que andava tonto, sem norte, buscando compreensão e uma palavra segura de consolo no frio que congela a alma e faz muitos se perderem nos atalhos que levam a margem do caminho e se fazem irmanados por quem anda nos passos falsos da ilusão?
Homens de bem, deixem que floresçam as rosas e brotem as ervas daninhas, tratando todas de igual maneira, pois, todas hão de te apontar tua direção!
A alegria encanta, a tristeza pesa e é lenta, mas ensina o que não deves mais cometer em nome de teu estacionamento no divino progresso.
Irmanemo-nos no nome do Cristo e na glória do exemplo de muitos, mas somente poucos demonstrarão através de todos os seus órgãos o Dom Divino que receberam do Pai celestial.
O Amor que transmuta!
Irmã Michaelis 10/05/2012