Reunião IASFA 30.01.2013

Publicado em 30 de janeiro de 2013

Reunião IASFA 30.01.2013

Numa bela noite estrelada que decorava a lua no céu, passava o incauto homem desapercebido, de toda súplica verdadeira, escamoteada, de toda vida que lhe escapava ao léu.

Deslizavam do cérebro maus pensamentos que na infância espiritual lhe alcançava a boca em fel.

Cruza o caminho nobre rapaz de vestimenta muito simples que lhe lançou singelo olhar. Nenhuma palavra soltou, pontuava-lhe o júbilo de vida e o Evangelho no olhar, santificado gesto, nunca poderia imaginar, que mudasse a vida de alguém.

Foi como num ângulo do bem, daquele bem, que não sabe o mérito reclamar.

O soberbo e nobre varão passou a ponderar: Por que recebo sorriso? Que com tanto potencial bélico que possuo, em meu peito de ódio a disparar, desarmando-me em um simples olhar! Quem tem o amor, pode num gesto proceder? E salva o insolúvel a resolver? Resolveu pensar antes de cultivar o murmúrio. Resolveu pensar que todos eram irmãos e não precisava vilão a agradar para que se decorra o maior bem, que de graça recebeu. Resolveu pensar, que simples gesto de amor no mérito de pranto de tanto ódio meu.

E distanciava o moço regresso da vida, amigo dos amigos do além, ludibriava a visão terrena, indo na bruma maior da noite, conduzida pelo vento e carregando em suas asas o trabalho de quem um dia também foi infeliz e avançou contra si mesmo no aprendizado santo de perdoar, e o moço referido em seu sublime relembrar, pois se no vento a evaporar, já tinha sido homem de bem.

Pensava o homem duro, sob a auréola do que seria, do que lhe havia tocado? A brisa do amanhecer nada sabia. Que era  a última gota a orvalhar no copo cheio a derradeira a transbordar, que era na pedra dura que fura, também existe a última gota a furar.

Caminhava e nunca mais foi o mesmo, na lembrança daquele ato todo dia se modificou, destilando o amor e aprendendo no néctar da caridade, encontrando aquele olhar a cada coração atendido.

E para encurtar o regresso,  por que na dúvida, não seguimos juntos? Por que não entendemos os protestos do amor?

Agora o moço: aquele que já tinha sido homem, que era amigo do além, que tinha sumido a bruma, o que tinha ajudado sem ver quem, que tinha amado sem conhecer, que tinha dado o melhor que não lhe faltava… era um Anjo!  Estes que lhe acompanham nas ruas sem deixar revelar, que moram na tua fé sem reclamar visão dos olhos, cruzando tuas encruzilhadas da vida, todos os dias quando trilhas as estradas do amor e do entendimento do coração que se abre santo ao progresso!

 

Espírito Amigo – Teodoro  23/01/2013

 


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