As janelas do mundo estão abertas… As portas já não mais se encontram cerradas…
As estradas, onde pedras aos milhares impediam a caminhada, hoje se transformaram em planícies sobre as quais os pés podem deslizar.
Os pântanos traiçoeiros e fétidos que poderiam criar surpresas e aprisionar os descuidados, são hoje, jardins floridos e o perfume que paira no ar é um bálsamo adoçando o ambiente.
O deserto de outrora, onde somente se experimentava a intensidade do calor e o caminhar se tornara difícil trajeto, agora é um campo fértil e um vale repleto de árvores frondosas, onde a vida se manifesta em toda sua majestade.
As gaiolas que prendiam o pássaro cativo emudecido por observar a vida através das grades, neste momento, abrem-se as portas convidando à liberdade, à vôos altos e serenos, a procura do horizonte almejado.
As correntes que prendiam o ontem, foram desfeitas e, se marcas ficaram, cabe ao tempo e à tenacidade aliada à fé, em fazê-las desaparecer ou serem entregues ao esquecimento.
As tempestades ameaçadoras que traziam em seu ventre o medo, o desequilíbrio, a intemperança, a mágoa e outros trovões e relâmpagos, está se enfraquecendo, dando lugar e espaço para dias iluminados e ditosos.
A vida se apresenta, agora, não mais pela visão das janelas, nem há que se abrir portas por não se encontrarem fechadas.
A vida está a sua disposição, para ser vivida e conquistada.
Porém, há um sinal de alerta! Como viver? Como seguir? Como se manter diante de cada situação?
Essas questões serão respondidas ouvindo-se o coração, tendo a segurança na melhor escolha, e, saber decidir somente o tempo dirá!
Até Sempre. Fernando Cesar. 30.01.2013