Criam-se as mais longas barreiras, é difícil de acreditar que se delonga o homem a se encontrar.
Cria-se a avareza, diante a bondade de dar tudo que lhe foi acrescentado e o entendimento do principio que é amar.
Cria-se a luxúria, diante de todo vacilar na afasia de que só tinham por ofício crescer e multiplicar.
Cria-se a dor, quando tudo era simplesmente aprender e ensinar.
Cria-se a tristeza da alma, diante do sol que sempre volta a brilhar.
Cria-se o ódio, quando tudo foi posto a serviço de amar.
Cria-se a lonjura, quando o coração se empenha sempre a todos aproximar.
Cria-se a diferença, diante a tudo que é colorido se pusesse a desbotar.
Logra hoje crescer com fé que todo o homem, quando a maçã a serpente arguta fez provar, cruzou as portas indo por fora o Paraíso guiado por vontade própria.
Vai e ampara a todos na obrigação que todos, temos de desenvolver diante da misericórdia de Cristo, que é lugar de vida e manancial de bênçãos do perdão e da alegria, sempre à espera que todos possamos voltar ao Paraíso, sabendo que suas portas nunca se fecharão ao homem.
Confiando no convite gravado em ouro nos portões que todos deixamos um dia: vem, despe-te de ti mesmo, esvazia as mãos e o coração de tudo que enfeita a vida, mas, não alimenta a alma; caminha por sob o pórtico; ampara o mais fraco; aprende com o mais sábio; conhece e controla a ti mesmo.
Fé, Retidão e Esperança
Thiago 10/04/2013