Abrem-se as cortinas da janela da alma, que veste o corpo presente bem-aventurado  que lhe servirá de porta do berço aos portais da vida eterna, lhe servirá tanto quanto puderes aprender no entendimento, no regozijo completo da pluralidade das existências.

O corpo serve ao Espírito, assim como o Eterno e Senhor da Unidade de tudo, na obra infinita e na plenitude do existir.

Assim se permuta a estrada do porvir, tal qual jóia preciosa possa ser incrustada de pedras lindas de raro valor ou cavando os buracos em suas perfeitas formas que mais tarde serão preenchidos, pavimentando com as próprias mãos no exercício sublime do perdão.

Nenhum caminho se repete, pois tudo é novo no caminhar de cada vida por mínimo que seja de uma para outra vida no mais ínfimo progresso desapercebido.

Tudo é momento de singular beleza no presente, pois, não há vida que não se beneficie da evolução planejada. Por vezes se ache perdido, se encontra facilmente no respirar dos auspícios do entendimento do Cristo.

A Terra precisa de menos juízes belicosos em seu tempo, que sentenciam pela lógica da matéria o destino de muitos, quando poucos fraternalmente são arautos da lógica do amor, se eximindo de julgar clamando a Deus e ao Mestre Jesus para que sejam humildes agricultores de atitudes, semeadores da moral, lançando no solo fértil da ira as sementes coloridas do brilho intenso do amor, para que germinem os novos tempos de entendimento e da tão sonhada Paz que de tantas guerras, declaradamente silenciosas, que até hoje permanecem vivas: a guerra dos lares, as guerras de amor carnal, da cólera, dos tempos da hediondez no expurgo das vibrações inferiores descontroladas das doenças da alma.

Não julguemos para que não sejamos julgados. A fé na vida e em Cristo nos obriga a amar sem sermos amados, para que no fim, maior que qualquer ato, seja o acontecimento possível e maior da construção do progresso, do amor e da paz tão sonhada.

Fé, Retidão e Esperança

Thiago 27/05/2013