Criam-se sonhos, vendem-se ilusões.
Escutam-se soluços nos calabouços da noite.
Vive-se ladeado ao inimigo, fortuitamente juntos, somando débitos a contabilidade
do remorso redentor.
Divide-se o tempo, mas não se soma à tua obra a prática salutar de multiplicar a paz.
Nunca se lê, ante o próximo, a carta que vem do Céu, grafada em cada coração, na linguagem universal do amor de Deus.
A oração virou cartão postal estático do lugar onde mora Deus. A boca repete as súplicas continuas, isenta do sentimento da fé que edifica, a mesma boca que desconhece o trabalho, promove a desgraça e no falso alvitre da culpa e da falta da sabedoria alienada que todos incorremos continuamente.
O engano virá nas deletérias atitudes que norteiam teu próprio recordar-se somente de ti mesmo, enquanto fores lavrador do egoísmo e do orgulho.
O amor não cabe somente em ti, pois a lei não tarda a derramar o resultado na certeza que tudo não acaba aqui, pensa antes, pois continuarás vivo.
Tomar da matéria o que é teu, não te salva a vida no mar bravio e desconhecido da própria ignorância, quando romperes o horizonte da despedida do corpo do mundo novo do mais além.
Que saibas logo que pertence ao Espírito o corpo e o corpo não se assenhora do Espírito eterno onde quer que seja.
A luz que salva deve ser cultivada no lavor santificado através da porta da salvação que abre o Mestre Jesus para que passe a luz, cultivada aberta na Terra através do homem e pelo homem.
Fé, Retidão e Esperança.
Thiago 19/07/2013