Cala-me o sono frio da masmorra da alma que prende o louco no provisório que
não se contenta o existir.
Cala-me o suspiro da angústia e da falta de fé que anula a esperança de um amanhã melhor.
Cala-me diante da desigualdade para que concerte a tempo, de resignar, ofertando a outra face no plantio do amor que há de sobreviver.
Cala-me ao ódio que inflama com o combustível da ignorância, trafegando as veias do fluído de cólera que mancha o corpo sutil e clama o título de desalmado.
Cala-me a fúria dos instintos que me aproxima do animal feroz em mim e inquieta na velocidade que estarrece o espírito no seu afã de ser anjo.
Cala-me o caminho tortuoso que deixaste a guia imensurável da verdade que vamos caminhando e descobrindo passo a passo, na roda viva das existências.
Fala-me dos caminhos certos e venturosos, das mansões celestes de progresso e da estrada de verdades que não encantam, conduzem o Espírito ao amigo leal Jesus Cristo.
Fé, Retidão e Esperança
Thiago 10/09/2013