Visivelmente abatido o homem ainda caminha procurando entre rostos na multidão algum alívio que lhe seja reconfortador e abrilhante suas próprias lembranças. Seremos julgados por nós mesmos; seremos inteligentemente levados pelo amor a nos deparar sempre com o limiar que nos arranca da zona de conforto.
Hoje se condoer e sintonizar com a dor alheia não é virtude é demérito, nunca foi tão difícil cultivar a mansidão da alma, parece que a paz se entorta no conceito que agride a serenidade, e segue mudo o mundo, camuflando falsa superioridade com estabilidade, como fosse posse da matéria, que presta desserviço entronando toda solução, pois quem tem mais, muito se abrilhanta.
Irmãos, parece que estes conceitos devoradores de mente, escravizadores do Espírito, molestam a alma que parece fenecer no desperdício, no imenso tempo que se cobre de vergonha, com o cobertor da eternidade. O homem carece a reconhecer, quão limitado é diante a grandeza do universo, que lhe surge a alma, tocando involuntariamente sua visão a claridade e as belas formas que acompanha cada despertar.
Assim faça logo tua opção, bem utilize o tempo em entender que santificada é a vida no território que é nosso planeta, servindo a quem for em nome da fraternidade e temendo a bondade infinita de Deus em toda sua magnitude. Pode se conscientizar logo, de que se erga por si e renda graças ao criador e seu poder uníssono.
Sejamos humildes em se ajudar, pois toda forma começa com um simples modelar, a caridade é o primeiro passo para apoiar todas as mudanças que precisamos urgente fazer a cada novo recomeçar.
Carta à Eternidade
redigida por Espírito Amigo
e ditada por Thiago em 11/10/2013.