Esquece o mal.
Ele corrói a bondade que existe em teu ser.
Não permitas que a calúnia corra em tuas veias, porque ela pode envenenar-te o equilíbrio, fazendo-te sucumbir. Lembra que a língua se equipara a um punhal afiado, e, por isso, está colocada atrás dos dentes.
Não deixes que tuas mãos se fechem à plantação do bem em favor de qualquer pessoa, mesmo que te sintas agredido pela ignorância de teu semelhante. continua tua plantação, porque tuas mãos são as enxadas que o Criador te ofertou para que semeies a fraternidade, preparando tua colheita de paz.
Afasta de teus olhos a maledicência que pode cegar-te, criando sombras, enganando-te os passos, tornando teus dias iluminados em tempestade constantes.
Fecha teus ouvidos aos convites do rancor e do ódio, para que não te ensurdeçam, bloqueando-te a possibilidade de te sintonizares com a sinfonia que a mãe natureza, incansavelmente, dá ao mundo.
Todavia, abre teu coração, a qualquer tempo, em todos os lugares, com todas as pessoas, permitindo que nele entrem bons e maus, doentes e sadios, justos e injustos, tristes e alegres, para que dele se sirvam, alimentando-se de tua bondade, de teu amor.
E que, quando dele saírem, passem a ver a vida com tua essência e bondade, lembrando-se sempre de que, em algum momento de suas existências, encontraram um homem, filho de Deus, que não teve medo de amar.
Até sempre. Fernando Cesar – 05/11/13