Farol que norteia o amor, simples, de pé na solidão do rochedo que faz brilhar por dentre nuvens noturnas, a luz redentora no lodo escuro das ilusões.
A quem escapou a gratidão? Longínqua é a farsa que tudo findará.
Os jovens amam sem entender; os homens caçam como nos tempos idos; sem perceber a moça embarca no tripudiar da sexualidade desgovernada, sem se dar conta de que e para onde?
Redentora salvação é o esforço e a conquista da evolução, nenhum esforço é em vão, mesmo que confuso se o que se mira é o céu, lhe atribua a luz e compreensão, desde que certo pretenda, a luz em cada ação.
Jovem o que é que vê? Por trás de um olhar amigo na juventude em que não se perceba de como é imperioso a chegança da velhice da vida corpórea, implacável misericordiosa, de que faz chegar a sabedoria, batendo na porta da vida vindoura.
Semeiem livres como escravos libertos, na maturidade especial e vigorosa fonte de saber da compreensão fraternal que da forma a coletividade humana.
Há como saberias, na estrada estreita das mil vidas, o olhar que se recebe do amigo, do irmão, da esposa amiga que por muito emana gratidão por se albergar na tentativa de mais encher a cada nova existência, mesmo que não alcances a completude, em toda forma de vida encanta amor e progresso.
Não, não te iludas, na esperança sem trabalho. É o trabalho que move o mundo, o coração se emprega na reforma e no recomeçar que se anima a gratidão.
Sê trabalhador, pois nunca Deus descansou, nem por um dia que declinasse de distribuir amor por igual à toda criação!
Fé, Retidão e Esperança Thiago 10/01/2014