O VOO DA GAIVOTA
Céu infinito… Mar infinito… Sensação de plenitude no ar, no céu, na água. Amplidão, grandeza, beleza, profundidade.
Natureza que se renova, se transforma. Reinos que se integram, se completam, se modificam e sempre se aprimoram. Perfeita harmonia.
Céu sem nuvens. Paz!
Por um instante o predomínio da tranquilidade do ser, estar. permanecer. Silêncio como dádiva, beleza como exaltação, equilíbrio como renovação.
A gaivota segue seu coo indiferente. Por instantes a natureza nos mostra as nossas próprias possibilidades: na quietude, a lição da paz interior.
Como o copo de água pura e fresca, o sono reparador, sem mágoas, tristezas, culpas, desequilíbrios.
O sorriso acolhedor, a fome saciada, a brisa refrescante. Não é, não pode ser, não deve ser utopia.
Verdade para quem quer ver, sentir, tentar, conseguir.
Saúde física, mental, moral, emocional, espiritual.
Calar para perceber.
Voo para dentro de si mesmo.
Absorver o silêncio; transformá-lo.
Agradecer. Agradecer por si. Agradecer a beleza, tentar permanecer na paz.
Meditar, crer, voar.
Nem que seja observando, O VOO DAS GAIVOTAS…
Laurence Jourdan/janeiro/2014