E ELE SAIU A SEMEAR…
Sei que palavras se perdem ao vento e nele se vão, por vezes, essências que aproveitadas, fariam da vida um eterno sorrir…
Sei que a vida parece-nos imposta, visto em tantos dos seus momentos pesa-nos os ombros com o peso de seu madeiro…
Sei que a cruz enverga-nos ao quase cair e ao quase sucumbir, tantas são as provações e as lágrimas por nós sentidas e derramadas ao longo desta vida…
Sabedores somos de um passado distante e tão presente entre nós, de um Espírito que se fez Homem e aqui veio habitar.
Veio entre os homens viver, na certeza de que tudo faria, em nome do Pai, para construir o verdadeiro mundo, onde os povos de todas as raças, de todas as nações, se confraternizariam a cada encontro, a cada momento.
Foi então este Homem, persistentemente perseguido, enxovalhado, e à cruz levado para o momento final.
Em Sua partida pediu Ele ao Pai o perdão para os que não sabiam, em ignorância, o que faziam.
E Ele, até hoje, até o sempre, desde essa vida cá entre nós, semeia o amor, a humildade, o entendimento, a paz e todos os corações…
Necessário se faz que adubados sejam os corações para o germinar da verdadeira vida, a vida em Cristo, a vida fraterna, a vida em um mundo de paz…
Que os corações estéreis sejam tocados, sensibilizados pela força maior que advém dessa semeadura para, então, ter-se a verdadeira colheita, tão esperada, tão almejada e quase utópica no ser alcançada.
Nosso Agricultor foi e é incansável. Incansáveis nos tornemos para que todas as sementes germinem, todas sejam portadoras de bons frutos para uma farta colheita…
Depende de mim, de ti, de cada um, sorrir, Nele acreditar e deixar que as flores desabrochem em sinal de uma nova estação… A estação da alegria, da vida vivida e vencida pelos mais nobres sentimentos, pelo despertar do eu em nós, unidos em amor,
POR CRISTO — SEMPRE!
Que Deus os abençoe, Paulo de Tarso e F.C 10/01/2005