Reunião IASFA 22.03.2017

Publicado em 23 de março de 2017

Reunião IASFA 22.03.2017

Perseverança!

 

Naquele dia, bastante desorientada, Karol procurou a Casa Espírita. Sem dúvida, era a sua última esperança. Sempre muito atarefada, ia adiando apesar de sua amiga Flávia falar sempre da necessidade da fé.

Desânimo, discórdias, desunião, injúrias; Estava no seu limite! Sabia que precisava se acalmar, mas não aceitava seu filho naquela condição de vida. Quanto mais falava e reclamava, parecia ficar pior. Via ódio em seus olhos. Nem de longe era o menino educado e obediente que tanto apreciavam. Não respeitava ninguém, era um transgressor. Ouvira  as boas palavras e pela primeira vez depois de muito tempo, pediu a Deus misericórdia, pois  realmente não sabia mais o que fazer. Você já  tentou falar calmamente com ele?  Vamos fazer uma experiência? Por três semanas? Você vai fechar a boca, não vai retrucar absolutamente nada, vai fazer o que ele gosta de comer, respeitando as horas certas, e mais do que nada: vai ter paciência! Karol retrucava e dizia que falar é fácil quando não se está na situação do outro, mas precisava tentar! Sentia-se como que “protegida”. Não falaria mais alto que ele,  não cobraria nada, não brigaria, como lhe fora recomendado. Ela o amava muito, era seu único filho, mas teria que admitir que também tivera culpa. Novas atitudes, e muita oração e fé. As reuniões eram seu alento e descobrira a importância de se ter um local que só lhe dava conforto e esperança. Fazia o que lhe recomendavam. Orar, visualizar e esperar o melhor! Que deu em você? Perdeu a língua? Não berra mais nem xinga! Os vizinhos devem estar estranhando! Meu Deus! Esta mãe nem percebera isto! Que vergonha! Mas, haveria de conseguir! Como era difícil! Quando a paciência ia se esgotando ia para seu quarto, desarrumava e tornava a arrumar as gavetas até se acalmar. Pedia forças a Deus, rezava e sentia uma nova força de vontade. Depois de quase vinte dias, seu filho a olhava surpreso, e já respondia o que lhe era solicitado. Finalmente! Paz! Comprara para ele o que mais gostava: uma prancha, com o bilhete: “Cuidado, o mar é lindo, mas perigoso. Filho, eu te amo muito!” Rogério nem acreditou! Valeu mãe! Sabia que voltei a estudar? Posso te dar um abraço? Não demore! Vou fazer aquela torta que você gosta para o almoço. Vá com Deus!         

 

(Lawrence  Jourdan)


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