Nos tempos das dificuldades criadas por nós mesmos; elege o homem o progresso nas coisas tangíveis da falta de crença, faz da matéria sua tábua de regimento da eternidade, elegendo o sofrimento mais fácil de existir em suas próprias invenções. Nos tempos da dificuldade não se aceita o convite à resolução no desapego.
A busca da felicidade como algo estático que se pode guardar, inventa a falta e a memória falsa do ter, afunda o homem no lodaçal do ontem. A consciência ferida dirige-se combalida a percepção errônea do fim de tudo, começa o desespero do amanhã, horizonte que não se alcança. O fim de tudo que perece não dá apoio ao continuar sempre.
O amor chama o progresso, o trabalho trilha a felicidade, o aprendizado embala cada descoberta do espírito eterno do “eu sou” na responsabilidade do arbítrio livre que faz evoluir.
Continuemos aceitando o convite à análise no que do ontem devemos perdoar, esquecendo-se por completo do que já perdoamos, a liberdade proporciona o presente e o presente a eterna capacidade de transformação do amor de Cristo em cada um.
No hoje mora tudo que precisas para progredir, pois o progresso se faz no existir, e é melhorando que se existe plenamente, e caminhando melhora no que realmente nos faz livres.
Fé, Retidão e Esperança
Thiago 04/04/2017