Onde o perdão para tuas culpas, filhos?
Meus filhos, na escola da vida quanto mais se aprende mais se erra!
Quanto mais se erra mais se pede perdão.
E quem há de perdoar tantos erros? Quem há de aplacar tantas culpas?
Nesse redemoinho em que o homem vive na Terra, torna-se difícil saber o momento de pedir perdão, a quem pedir e, muitas vezes, porque pedir.
Sem saber por onde começar, o homem segue por caminhos diversos inconsciente de suas responsabilidades até que o derradeiro suspiro o leva ao encontro de uma nova realidade da qual sequer se dava conta.
É neste instante que o espírito acorda e revive todos os momentos de erros e desenganos que experimentou enquanto vestido do corpo carnal.
É neste instante que o espírito sofre, chora, perde as esperanças, vai ao fundo do poço e quando de lá retorna é cobrado por si e por seus algozes.
É neste instante que a dor mais assevera a necessidade de perdoar-se para aprender a perdoar e, quem sabe, ser perdoado.
Então, filhos, o Pai na Sua Sabedoria Misericordiosa, oferece a esse espírito a renovação pela experiência reencarnatória, a fim de que, por uma nova oportunidade, reencontre meios necessários ao resgate de tantas dívidas.
Somente assim, filhos, pode o espírito renovar-se, reencontrar-se, perdoar e ser perdoado, agradecido pelos caminhos de erros e acertos por onde perambulou.
Não há outro jeito, pois, somente vivendo com todas as suas emoções, suas experiências, com todos os seus sentimentos, doando-se, amando, sofrendo, penando, morrendo e renascendo é que o espírito finalmente encontra o verdadeiro perdão.
Perdão esse, filhos, que só o Pai pode conceder quando vir que Seu filho fez por merecer.
Deus abençoe a todos!
Pai João! Carlos Alberto 30/11/2011