O equilíbrio é o segredo da vida quando ele falha, ela está destruída”.
Quando não se consegue resistir aos convites negativos que a vida apresenta,
o ser humano agrava suas dores.
Quando não se preocupa, o homem, com os desdobramentos da má escolha,
isso aumentará suas aflições.
Quando o indivíduo não se quer alterar o rumo da desarmonia, certamente,
estará nos braços do sofrimento.
Quando o homem não acata orientações sensatas que lhe fortalecerão o espírito, invariavelmente, se defrontará com o desequilíbrio.
Quando o ser humano age pelos instintos, envolvendo-se em toda sorte de aventuras, na realidade terá ele que percorrer longo caminho para sentir-se em paz.
A tristeza é genitora da desarmonia. A desarmonia atrai o desespero.
O desespero se liga ao desânimo. O desânimo tem afinidade com a dúvida.
A dúvida, por sua vez, se faz acompanhar pela solidão. A solidão é idêntica à tristeza.
A tristeza é a mestra que envolve todo aquele que não se ama, nem se respeita.
Os iguais se atraem, porque a lei das afinidades une sentimentos, sentidos, sensações, enfim…
Os Espíritos de Luz estão preocupados com o rumo dos caminhos, com os projetos, com a integridade física, moral e espiritual do ser humano.
Física, pelos meios que o homem se utiliza para alcançar suas satisfações.
Moral, porque tudo o que se faz, pensa e fala, fica gravado no mundo das energias.
Espiritual, visto que se o homem não se contém e não procura o bom-senso, entidades das trevas com ele se entrelaçam, se unem e o intercâmbio torna-se contínuo, por vezes aumentando sua avidez e insaciável vontade de se entregar à luxúria e em outras oportunidades, enfraquecem seu perispírito, tornando-o uma “marionete” nas mãos dos irmãos das sombras, e, isso vem ocorrendo de forma branda, imperceptível.
Todos estamos à procura da felicidade, mas, se não houver o mínimo de prudência e controle, não chegaremos ao êxito almejado.
Se a Terra, ainda, não é o Paraíso, todos somos espíritos frustrados, infelizes e insatisfeitos, porque trazemos muitos erros e enganos de outrora que nos impedem sermos felizes e harmônicos. Porém, não são esses erros motivos de desânimo, mas alavancas para o sucesso.
Não queremos, não pretendemos e nem podemos dirigir os passos, os objetivos do ser humano, contudo, cabe-nos uma parcela de contribuição para a sua vitória.
O insucesso, a queda, a dor de um simples ser são para nós, seus amigos do mundo invisível, motivos de preocupação e desconforto, porque vibramos pela a alegria de cada indivíduo.
O jardineiro colhe as rosas com alegria para enfeitar seu coração e com os espinhos ele constrói uma barreira para protegê-lo das más surpresas.
O pomicultor cauteloso cuida do solo antes de semear e após a semeadura, cuida da futura colheita, atentando antecipadamente para que bons frutos sejam colhidos.
O pintor esboça na tela em branco seus traços e de pincelada e pincelada e utilizando-se de cores diversas, com seu talento e sensibilidade, resulta uma bela obra de arte, a ser apreciada.
A invigilância é uma ponte suspensa no ar sem amarras nas extremidades, prestes a ruir.
O impulso é o pensamento desordenado que fatalmente trará dissabor e sofrimento.
Repetir erros é cristalizar o desequilíbrio.
Mas, se não tivermos um forte desejo e convicção de fazer de nós próprios vencedores em todos os campos de nossas atividades, não há com se impedir a queda, a desilusão.
Mais uma vez, deixamos um alerta, um aviso, um chamamento à razão do homem, porque dia virá, assim não esperamos que não mais teremos condições de sugestionar na vida terrena.
Não nos cabe decidir, mas tão somente, depende de cada indivíduo a decisão…
A PAZ ou O DESEPERO.
Até Sempre. Fernando Cesar. 22.04.2012