Nosso grupo
Nosso grupo de trabalho, em verdade, parece um campo consagrado à lavoura comum.
Almas que choram e que o procuram parecem pântanos a que nos cabe drenar apropriadamente.
Irmãos sonhadores, eficientes nas idéias e negativos na ação, representam flores sem vida.
Observadores agressivos e rudes são espinhos que devemos retirar com cautela.
Amigos afeiçoados à intriga e à crítica são como aves vorazes que destroem a plantação.
Freqüentadores ociosos mentalmente são como a terra seca que necessita
ser irrigada pelo carinho.
Criaturas de bons sentimentos, mas de fé enfraquecida, são como a planta tenra que nos
pede socorro.
Companheiros irritadiços, repletos de fraquezas pessoais, são como arbustos corroídos
pelos vermes.
Aqueles que pedem, porém, jamais se envolvem nas boas obras, são folhagens secas que nos requisitam paciência.
Há, ainda, aqueles que afeiçoados ao egoísmo, a procura da satisfação de suas próprias necessidades, são iguais ao joio, que necessita de enxada da fraternidade para retirá-los de modo a não se impedir o crescimento do trigo saudável.
Também, os gafanhotos da vaidade e do orgulho surgem em bando, e tentam devorar a credibilidade e o trabalho dos lavradores do bem, devendo ser acolhidos com brandura espalhando-se o inseticida da compreensão para lhes acalmar a fome de paz.
Por vezes, os que trazem seus corações repletos de angústia, frustrações e medos, são os que somente vêem e sentem satisfação quando contaminam as fontes da esperança, mas não conseguem poluir as águas cristalinas que nascem das fontes da retidão e da fé.
Porém, todo aquele que traz no coração a presença de Jesus é o semeador confiante que usa o AMOR na execução da fraternidade, preparando a VIDA para que tantas vidas possam encontrar a PAZ sonhada e um mundo melhor.
Até Sempre. Fernando César