Reunião IASFA 21.08.2013

Sofri e não sabia entender, que ao atravessar a vida por completo atendendo ao convite da morte, me apanhei em súbito desespero! O que se fazia em minha frente, era tudo que cultivei em meu mundo íntimo nos dias da vida corpórea, embora letrado e relativamente em paz no meu entender, externava uma alegria artificial e inverossímil, não entendia as leis superiores, o que eu fazia ao dissabor de me apoiar em um coração pretensiosamente ateu. Não permiti aos apelos comoventes das orações de minha mãe, que hoje suplica no afastamento vibracional elevado, que me impede o encontro livre; desperdicei todas as chances de aproximação na oportunidade da carne que aproxima a todos na obra que hoje facilmente reconheço o arquiteto; orações que ainda hoje me fazem enorme bem na condição confessa de espírito, que ainda assim me fazem o questionar dos haveres, e conjecturar tudo no plano mental.
Fazem me sentir os pensamentos e não mais ignorá-los como ferramenta menor. Fazem me aterrorizar e redigir por meio desta a moral que tão pouco conta se desampara o tolo.

Hoje de certo o que clamas de ódio e sentimentos menores, não fazes a idéia da real proporção que vem a tomar, quando nas igualdades em Deus na criação e na doação de teus inferiores sentidos que emprestam vida na matéria diária do encarnado.

Assim é preciso ser responsivo e se enlevar todos os momentos, sempre se preocupando com o que realmente podes causar.

A pior das incertezas é não ter a capacidade de reconhecer já, que és uma partícula eterna que ganha forma e evolução. Eterna, pois eternidade desconhece leito de dominação e o amor não tem validade.

 

Carta trazida por Thiago do Amigo Ricardo.  16/08/2013

Reunião IASFA 14.08.2013

“Olhai, vigiai e orai, pois não sabeis quando chegará o tempo”.

 

Não há fórmula mágica para a vigilância quando pensamos, agimos e através das palavras demonstramos nosso mundo interior.

Longe se vai o tempo em que a palavra detinha a verdade e confiança entre os indivíduos, valendo como sentença, compromisso assumido.

Longe se vai o tempo de selar as relações entre os homens, com um fio do bigode, sendo a marca de honorabilidade com o compromisso empenhado.

Longe se vai o tempo em que um simples aperto de mão demonstrava gesto cavalheiresco de igualdade e de ponte estrutural da fraternidade e do respeito.

Longe se vai o tempo que a admiração e cordialidade transpareciam nas reuniões sociais, religiosas, inclusive, políticas, onde e quando os companheiros se entregavam decididamente aos propósitos almejados.

Longe se vai o tempo quando um olhar, um sorriso, um aceno, além de fortalecerem os laços de amizade, semeavam irmandade entre tantas diferenças.

Quando se perdem essas bases sólidas de conduta ensinadas pelos antepassados e assimilados pelos exemplos daqueles que assumiram o compromisso de guiar e orientar os seres para que cada qual seguisse sua jornada de aperfeiçoamento.

É preciso olhar, examinar, ponderar, refletir, a cada dia, porque em cada relacionamento, por ignorância, ainda surgem resquícios de inveja, parcelas de maldade, porções de egoísmo, cotas de vaidade e orgulho, enfim, as imperfeições se fazem, ainda, presentes, com certa frequência, criando obstáculos à espontaneidade e à fé.

Refletir, pensar, meditar são necessários, visto que, ainda agimos ao primeiro impulso, e, nem sempre logramos êxito nesses atos, porque a realidade dos fatos, quase sempre é bem diversa daquela que a primeira vista se nos apresenta.

Fiscaliza, com cuidado, se as sugestões que se apresentam e chegam ao centro de tua alma, para que não ajas precipitadamente, desviando-te da tua melhor caminhada.

Lembra-te que a colheita não acontece antes da plantação; que uma semente tem o tempo certo para germinar, inclusive, depende de diversos fatores internos e externos para seguir, em breve futuro, a floração e a frutificação.

És único no universo da Criação, e, por isso, amado, imensamente pelo Criador que em ti depositou todos os condicionamentos e chances para a tua felicidade.

Lembra-te que é necessário que faças algo mais que o próprio dever, em teu benefício e em benefício dos outros, criando um halo de simpatia e bom-ânimo diante de tua trajetória.

Por onde seguires, te esforces por plantar flores e deixar exemplos de bondade e cooperação, isto porque, aqueles que passarem pelos mesmos caminhos, certamente te abençoarão os gestos de bondade, dizendo “benditas as mãos que semearam flores pelos caminhos da vida”.

Não temas as tempestades que surgirem, as contrariedades que enfrentares, as traições que experimentares, os sofrimentos que suportares, são as lições que deves assimilar. As preces te renovarão as energias.

Alegra-te pelo que já vivenciaste, pelo que hoje passas e pelo amanhã que te ensinará a AMAR MAIS, espera, porque o Céu sempre te socorrerá.

Longe vai o tempo… mas não desistas de sonhar.

 

Até Sempre. Fernando César. 05/08/2013

Reunião IASFA 14.08.2013

FOI   NECESSÁRIO

 

Quando JESUS nasce em uma Manjedoura, rodeado de animais, visitado por pastores e presenteado pelos Reis, foi necessário tudo isso acontecer, para que aprendamos a ser humildes, simples, iguais…

Quando JESUS, no monte, perfumando a vida, recita as Bem-Aventuranças para tantos que O seguiam, isso se fez necessário, para que todos encham seus corações de fé, de esperança e de alegria.

Quando o povo enlouquecido, preferiu a crucificação de JESUS e a libertação de Barrabás, essa má escolha foi necessária, para que entendamos a obsessão coletiva, a ignorância e o desamor.

Quando Judas beija a face esquerda do Mestre, apontando-O como malfeitor, e com essa atitude assina Sua sentença de morte, foi necessário que isso ocorresse, para assimilarmos a traição, o desequilíbrio e a ganância material.

Quando Francisco de Assis, atendendo ao chamado de JESUS, abandona sua família, sua vida confortável, os prazeres terrenos, para viver junto à Irmã Pobreza, na simplicidade dos campos, junto aos doentes e louvando a Mãe Natureza, isso foi necessário, para que vivamos a fraternidade plena.

Quando JESUS, nos momentos finais de Sua crucificação, convida à Dimas, o bom ladrão, para com Ele estar no Paraíso, esse fatos foram necessários, para visualizarmos o valor do arrependimento sincero e verdadeiro.

Quando JESUS, diante de uma multidão de sofredores multiplica pães e peixes, dando de comer e beber a todos, isso foi necessário, para que, nós também, ajamos com bondade e renúncia.

Quando Tomé desacredita que JESUS esteve com os demais apóstolos, em pequena reunião, esse fato foi necessário, para não abrigarmos  em nossos corações a víbora perigosa chamada dúvida.

Quando JESUS se despede do mundo, suspenso na Cruz, sentindo extremo sofrimento, olhando para o Céu, diz: “Perdoa-os Pai, porque eles não sabem o que fazem.” essas palavras e atitudes, foram extremamente necessárias, para que sintamos em nossas almas a beleza do perdão.

Quando Maria de Magdala, em prantos de tristeza, procura JESUS  em sua tumba, não O encontrando, em desespero sussurra:” Raboni, Raboni, quanta saudade”…, e, de repente o Amigo Celeste, lhe confidencia que avisa-se aos Seus discípulos que os encontraria. Ela feliz, corre e dá a notícia, porém, desacreditada  por ter sido mulher obsedada, e, isso se fez necessário, para que o homem  tenha noções de recuperação, de renovação, de superação, de resistência, de regeneração.

Quando JESUS, o ser mais perfeito que pisou no Planeta, desce das Esferas Angelicais onde vivia, e, aceita nascer na Manjedoura, viver entre os pobres, perseguidos, doentes e párias da sociedade, pregando, exemplificando, curando, auxiliando, compreendendo, esclarecendo, amando e morrendo, injustificadamente e sem culpa, esses acontecimentos foram muito necessários, para que os POVOS DA TERRA sintam o que significa o verdadeiro e incondicional AMOR.

 

O homem que semeia uma flor, também, pode destruir sonhos.

O ser humano que recita um belo poema, em momento de desequilíbrio, e, com uma simples palavra, sentencia o próximo à morte.

 

Portanto, sê tu, em todos os momentos, em qualquer lugar, e, com quem estiveres, agente da PAZ, da JUSTIÇA e do AMOR, porque a dor não te será necessária, quando souberes AMAR.

 

Até Sempre.  Fernando Cesar.   09 08 2013.