Reunião IASFA 22.05.2013

 

NAVEGAR

 

 

A felicidade é o porto que te destinas.

 

As experiências se equivalem ao mar que deves enfrentar.

 

As incompreensões são rochedos que te alertam a rota.

 

As tempestades de desequilíbrio surgem ameaçadoras.

 

Se na tua partida necessitares da bússola da paz e do farol da fé para conseguires atravessar essa viagem, não deves  desanimar.

 

Levanta as velas brancas da confiança para que os ventos da esperança soprem conduzindo-te pelos oceanos azulados da vida, com a certeza que a felicidade está ao alcance de todos.

 

Não te preocupes com o canto enfeitiçador e tentador das sereias que surgirem pelos mares de tua vida, que te podem anestesiar a lucidez, envolvendo-te em sua sinfonia embriagadora, tirando-te do rumo à tua segurança e equilíbrio.

 

Portanto, levanta as âncoras do pessimismo e navega para tua conquista, não olhando para baixo, mas, para o alto, onde visualizarás os milhões de estrelas cintilando e guiando teu trajeto para que cada amanhecer a ti seja um novo dia a ser vivido e vencido.  

 

Até Sempre.  Fernando César – 21 05 2013

Reunião IASFA 22.05.2013

Derrubando  Muralhas

 

O ser humano  desde  seus primórdios sempre  sentiu necessidade de se proteger, não só das intempéries, mas de toda sorte de ataques e privações. Estudos e pesquisas arqueológicas provam  e surpreendem como eram  construídas, erguidas e fabricadas, bem como o material empregado. Muralhas! Como o homem é capaz de se superar quando realmente quer algo que o beneficie.

Atualmente, somos cercados de toda sorte de seguros, ferros, grades, muros. ”Proteção em nome da segurança”.

Paradoxalmente, um bando de rolinhas  se balança em fios que circundam as construções. Sua leveza parece contrastar com a dureza das grades. Temos realmente que nos proteger desta maneira? E quem nos protege de nós mesmos? Nossas grades interiores também podem ser indestrutíveis, dependendo de como serão colocadas e utilizadas.  Grades físicas, mentais, morais, emocionais, intelectuais. Muitas nos impedem de vivermos normalmente. Nosso pensamento nos “castra”. Somos impedidos de sorrir, curtir, observar, relaxar. Muralhas inconscientes de raiva, preocupação, discórdia, ciúme, inveja,  nos oprimem. Outras  como a da crítica, do orgulho, da vaidade nos prendem. Incapazes de praticar a caridade, não amamos nem compartilhamos. Nosso organismo sente e reage através do medo, insônia, angústias, dores e doenças. Remédios, exames, terapia. Enquanto isto, a natureza demonstra com suas paisagens, cores, cantos, sons, belezas, a supremacia de cores e luzes. Pobres seres humanos que ao invés de se integrarem, se tiranizam, se escondem e permanecem  sós e desprotegidos. Barreiras serão quebradas com  o livre arbítrio no trabalho para a paz, a união, para o bem comum. E as rolinhas ficarão cada vez mais perto nos ensinando que a verdadeira  grade é a do amor que sempre poderá ser aberta  e compartilhada  independentemente de raça, de cor, de cultura, de religião.

                                                                  

 

Lawrence   Jourdan

Reunião IASFA 22.05.2013

Do concreto armado, que no sol exposto brilha,

flor bela que rompe sozinha tal qual erva que se faz daninha,

como a lótus da lama faz berço e sua força erradia,

como a flor Edelweiss eterna que rompe o frio do gelo

e sua beleza solar de eternidade contagia.

Todas crescem demonstrando a pureza da vida e

autenticando a obra de Deus.

Pois que missão tem ser tão linda, se não a vida exaltar.

Às vezes, vem anexa ao seu crescimento a dor,

dor que se esconde no valor,

que é importante suportar,

pois se sabe que é preciso aspergir o melhor de si,

no ambiente a perfumar.

Ainda que tenham espinhos

que lhe venham a promessa de floração

às vezes sem nunca desdobrar.

Às vezes tendo que viver só,

na fé, acreditando que tudo é criação  no lapidário da alma,

jóia viva no serviço do espírito em evolução.

Se não luz na experiência devocional,

que ao menos reflitamos na doação que parte o erro educativo da perfeição,

tal qual a imagem e semelhança como cada um deve saber,

que na perfeição não cabe o egoísmo,

cabe trabalho sério, estudo e dever.

Assim, se hoje tens por contemplar uma flor que nasce em um coração duro,

faça prece sincera,

pedindo ao bem comum e verás florescer

não mais apenas uma,

mas a majestade de Cristo que nasce em ti

para que embelezes o coração do teu próximo.

                      

                            

Irmã Michaelis       15/05/2013