Reunião IASFA 03.04.2013

Mesmo que lhe caia na face o véu da vergonha.

Que lhe encubram as vestes alvas a mácula do sofrimento.

Que lhe cubram os pés sangrando as alparcatas que lhe jungem a vida

feito alma apertada no corpo.

Que lhe sangrem as derrotas no lodaçal da infelicidade e do fel do pessimismo que certamente lhe cobrirá o juízo.

Que lhe suba a dúvida que lhe apaga a fé nos últimos suspiros da esperança.

Que lhe falte o norte na viajem que empreende e que trata seu tempo que é medida da vida  com desdém.

Que a negligência se encoste por sobre você e no culto da matéria em detrimento as coisas do Senhor.

Que ainda assim por todos os quês, você tem ainda o melhor remédio para qualquer maleita que lhe acometa. Você mesmo é seu melhor remédio.

Valoriza a você mesmo e verá na súplica humilde sincera, hábil cientista para elaborar o elixir do perdão no zimbório da justiça em que alcança o Espírito que acorda para a vida eterna.

E hoje seja senhor dos seus quês e dos senões, que argutos entrincheiram o homem na guerra das desculpas.

Sangrando estanca as moléstias da alma, reconhece a potência de regeneração que habita cada decisão sua amparado pela decisão de aceitar em quanto pode a verdade que sempre nos libertará, Mestre Jesus de Nazaré. Um sonho Possível de se realizar.

 

 

Odilon F.       22.03.2013

Reunião IASFA 03.04.2013

Passamos de um mundo ao outro, de fora para dentro, de dentro para fora, sem que percebamos a importâncias das coisas.

Vemos o escárnio no sublime, simplesmente porque nos ousamos a compreender a lei sublime do amor.

Pedimos paciência ao Mestre Jesus para com nossos enganos, para que possamos entender o que é a obra e agir na construção objetiva para o bem onde se reúne a vida.

Vista ao longe, onde reina, se chegando e fazendo anônimo andando trôpego, embriagado pelo fel do desprezo das leis e incentivando para que faça dele deidade, para que o adule anulando a si próprio.

Alegoria que trajas elegante são tecidas na infelicidade, tentando ganhar tempo para que não penses em ti próprio. Encara o espelho e deleita a disformia acolhedora que te mostra na forma que intentas ver verdades de que diante da Eternidade de nada te servirão para que adiante teu tempo no progresso.

Precisas achar que o ouvirás a voz convidativa a errar?  O sentimento sutil que te guia pelos ventos que sopram leves nas velas do saveiro do pensamento, ganham teu oceano íntimo com lentidão conquistadora, navegando em cruzeiro de confusão arrebatadora.

Como se fora dobrar o vento se não fosse a fé em quem um dia acalmou o mar? E que sua misericórdia sempre nos alcance e nos impulsione a conhecer a verdade que sempre nos libertará, pela reforma íntima, pretensamente ajudaremos a construir uma geração de um pouco mais de fé, cultivando a alegria, o estudo e o prazer de admirar a melhora conjunta que se apresenta como franca solução fraternal.

Todos os dias que acordes, vive sabendo assim que a cada dia recebes um presente encantador, tua própria nova vida.

 

Fé, Retidão e Esperança

Thiago 02/04/2013

Reunião IASFA 27.03.2013

Desde a Idade da Pedra até a atualidade, consciente ou inconscientemente, o ser humano está à procura de sua felicidade.

Desde épocas remotas, milhões de indivíduos se utilizam de todos os meios lícitos ou ilícitos para alcançarem seus sonhos.

Com o incessante esforço para as conquistas almejadas, de certo, propiciaram o progresso material do Planeta, contudo, nem sempre utilizando o bom-senso e  a lisura,  alcançaram o poder temporário da Terra, insuflando em seus espíritos os vírus atormentantes do egoísmo, da vaidade, do orgulho, da ganância, tornando-se endurecidos e cegos quanto à plantação realizada, desconhecendo a futura lavoura a ser, obrigatoriamente, colhida.

Certamente, o progresso incontestável trouxe facilidades, como também, dissabores outros, aprisionando o homem em seu materialismo distante da caridade real.

Conquistou o ser humano, através de suas viagens, terras inexploradas, desconhecidas, lugares remotos, mudando a face do mundo.

Por necessidade, pântanos se tornaram planícies verdejantes; desertos inabitáveis são hoje, campos floridos ou áreas produtivas de grãos e frutos.

Viagens ao espaço sideral bem como aos abismos dos oceanos, traouxeram novas lições e a esperança de novas descobertas, atraem o homem em sua incessante procura.

Assim, o indivíduo, pelo estudo, dedicação, pesquisas e necessidade, logrou êxito em vasculhar distâncias inimagináveis e, mais uma vez, vê-se a si próprio, o mesmo conquistador e desbravador do passado.

Porém, tanto progresso material não trouxe ao homem a felicidade sonhada nem a paz que tanto anseia.

Fome, pestes, discórdia, desilusão, vícios de toda ordem, tráfico de entorpecentes, pessoas, animais, a sexualidade explosiva e livremente oferecida, a agressividade gratuita e o desamor reinantes, ainda, assustam, atemorizam e desafiam a cada homem de boa-vontade, tonando-lhe prisioneiro em seu próprio lar.

Lar onde deveria conviver com seus familiares em clima de paz e harmonia, todavia, nessa mesma residência, seus componentes travam uma “guerra doméstica” dia após dia, destruindo famílias, desfazendo o consórcio matrimonial, dilapidando a moral, gerando o desrespeito, enfraquecendo a estrutura familiar, corrompendo o AMOR.

Se nos parece que o homem perdeu o “endereço de Deus”, isto porque, envaidecido por seus feitos e supondo-se “Rei da Criação”, se ilude, se descuida, se empobrece, se fragiliza, se insensibiliza, e, sofre.

A cada passo, com certeza, o homem se aproxima de sua libertação, e, por consequência de sua felicidade.

Desconhecendo ou não as promessas do Mestre Jesus, o homem, seja o de bem ou sendo o possuidor de menor grau de bondade, mais cedo ou mais tarde, evoluirá, abandonando sua animalidade, dando lugar à sua angelitude, sendo esse seu “carma”.

Fadado a viver nas esferas de luz e a deixar o casulo que o aprisiona, teima, ainda, em viver se iludindo, se compensando e se contentando nos prazeres imediatos e de curta duração, caindo nos abismos dos sentidos, afastando-se, gradativamente, dos horizontes celestes, onde a plenitude do Amor lhe trará a felicidade plena e eterna.

Se num ato de coragem, o homem percorresse a distância de 48 centímetros, que vai de seu cérebro até seu coração, empreendendo uma viagem de autoconhecimento, desbravando sua alma, clareando seu coração, iluminando seu espírito, conhecendo-se a si mesmo, com certeza, lograria a saída das trevas de sua ignorância, passando a viver na claridade de se reconhecer fraco e/ou forte, lutando para errar menos  e assim agindo, conseguirá a harmonia e a paz almejadas.

O Senhor nos ensinou: ”Bate e a porta se abrirá”. “Busca e encontrarás.” “Pede e ser-te-á dado.”

Se hoje, ainda,  não te resolvestes a bater, buscar e pedir, com humildade e submissão, como então almejas a felicidade, se não queres, na verdade, ser feliz plenamente, por aguardar  um milagre celeste.

Saiba que milagres não existem, porquanto milagre é resultado do trabalho contínuo, do esforço, da dedicação, recebendo-o pelo merecimento.

Um renomado cientista disse, certa feita: “Há duas formas de entender a vida: uma é crer que não existe milagres e a outra é acreditar que tudo é um milagre”.

 

Até Sempre. Fernando Cesar. 22.03.2013