Reunião IASFA 20.03.2013

ASPIRAÇÃO CELESTIAL

 

Se aspiras, verdadeiramente, te libertar das sombras e ter a companhia de Seres Celestes, é preciso substituir, dia após dia, os defeitos, cultivando as virtudes.

Troca em teu coração:

O orgulho pela humildade; A vingança pelo perdão;

O ódio pela doçura; A intolerância pela misericórdia;

O mal pelo bem; A ociosidade pela dedicação,

O egoísmo pela fraternidade; A indiferença pelo amor.

Se pretendes viver feliz, realiza com teu semelhante o que pretendes receber dos Céus.

Se queres identificação com o Paraíso, corrige as imperfeições que ainda te aprisionam ao sofrimento.

Se almejas ser um instrumento do bem, procura viver em clima de harmonia, para que teus atos não alimentem a vaidade, o orgulho e o egoísmo.

Se o auxílio Divino que tanto aguardas, por vezes, se te parece impossível e demorado, é necessário reformular teu mundo íntimo, fazendo-te merecedor e os ANJOS DO SENHOR terão campo em teu coração para te poderem ajudar, mas, se ainda, preferes a companhia de outros seres, esquece este convite para a luz e continua sofrendo.

 

Até Sempre!   Fernando Cesar.  19.03.2013

Reunião IASFA 20.03.2013

Atos sempre trarão consequências, de luz ou de sombra no mundo material, bem como no mundo espiritual.

Quando dizes: “eu te amo…” ou quando, impensadamente falas: “ eu  te odeio…”, que vibrações semeias aqui e no mais além?

Nos momentos de desespero ou nos instantes de prece, que sintonias fazes?

Ao duvidares ou sedimentando tua fé, quem aproximas de ti para receber essas emanações?

Seja no pensar, quando falas e agindo, invariavelmente,  manténs contato com seres angelicais ou personagens acostumados ao sofrimento.

Ao se referir que o homem é aquilo que traz em seu coração, “porque aí se encontra seu tesouro”, o Mestre nos ensinou que de nós nascem a paz ou o desespero; a alegria ou a tristeza; a harmonia ou o desequilíbrio; a vitória ou a queda.

Um grande estadista, sabiamente, disse: “Diga-me o que pensas e te direi quem és…”

O Nazareno nos advertiu: “Diga-me com quem andas e te direi quem tu és…”

Assim, o homem coloca no coração, o tesouro de seus sonhos e ao abri-lo, a cada instante, constata-se se ele vive na luz ou se ele caminha pelas vias das sombras…

Os exércitos do bem ou os guerreiros do mal estão, sempre a postos para acatar as tuas determinações para iniciarem uma batalha para salvá-lo da desarmonia ou para recebê-lo de braços abertos no leito macio da ilusão doentia do corpo e do espírito.

Já que tu és o capitão de teu navio; construtor de tua moradia; escultor de tua cruz; lapidador de jóias que te adornas; jardineiro de teus campos floridos; lavrador  de tua plantação e juiz de tua vida, não se tornando difícil reconhecer quem és, pelos amigos que tens a teu lado e pelos frutos de tua plantação.

 

Até Sempre. Fernando Cesar.  31.07.2012

Reunião IASFA 20.03.2013

Bálsamo para a alma, luz para clarear as sombras causadas por desavenças, clarividência esclarecedora dos intrincados meandros de vidas em desajuste, o perdão é o único caminho para a reconciliação, para a pacificação entre espíritos que tiveram ou têm a experiência de se acharem no direito de cobrar dívidas e compromissos uns dos outros. Obsessor e obsediado vivem vidas inteiras sob as amarras do sofrimento, fruto de traições, intolerâncias, incompreensões, compromissos descumpridos, enfim, uma gama de motivos que, à primeira vista, poderiam ser resolvidos através de uma simples conversa, de um entendimento. Entretanto, o egoísmo, o mal maior da humanidade, aliado ao orgulho, impede que o espírito, ainda imperfe ito, tenha a clareza de raciocínio para, humildemente, estabelecer qualquer interesse na solução dessas crises. O resultado é a eternização do sofrimento que, por fim, torna o espírito vítima de suas próprias armadilhas, quais sejam, a obsessão e a culpa não resgatada.

Só o perdão é capaz de dirimir esses elos que, cada vez mais, atrofiam e prendem vidas, umas às outras, numa eterna cobrança cruel, o bastante para infringir no espírito humano doenças, loucuras, desajustes, ódio, preguiça, desconfiança, e tudo o mais que possa desestabilizar a alma, fazendo-a vivenciar dias difíceis que se prolongam tanto mais quando se esquiva da busca de uma solução. Enquanto não buscarem a ajuda, seja aqui neste orbe, seja no plano espiritual, para encontrarem o verdadeiro significado de seus sofrimentos por meio da compreensão, do entendimento, do perdão, mais difícil e espinhosa será a vida desses espíritos.

Ninguém está livre de cometer enganos, desacertos, de ferir a alma de outrem, de impingir no outro sentimentos de ódio, de desconfiança, traição. Somos espíritos ainda aprendizes, portanto, suscetíveis de errar, de cometer desatinos, eis que fiamos muito mais na nossa intuição do que nos ensinamentos cristãos que diz para agirmos com cautela, com humildade, vigiando e orando para que nossos atos, nossos pensamentos, nossas atitudes não causem danos a quem quer que seja. Temos, pelo conhecimento, a obrigação de agir mais no sentido de sermos bons, de sermos úteis, de sermos compreensivos com aqueles que ainda não conhecem o suficiente para agir de modo diverso, ou com aqueles que, mesmo já sabendo os caminhos do Cristo, teimam em agir segundo sua intuição, secundado pelo egoísmo, pela vaidade, pelo orgulho.

Contudo, para que sejamos capazes de perdoar é necessário que, primeiro, saibamos amar, pois que sem amor, o perdão é porta entreaberta que pode ou não conduzir à reconciliação, à paz duradoura e construtiva. Por isso, irmãos, busquem amar, não o amor egoísta que atende tão somente aos nossos interesses. Mas, sim, o amor incondicional, que não encontra barreiras na cor, no sexo, na idade, na origem, na condição social, devendo, sempre, observar a humildade e a misericórdia que permite a cada um agir sem pensar no seu próprio bem, mas apenas levar a cada qual um pouco de fé, de esperança, de coragem para reiniciar seus passos no caminho da libertação.

Ao final, após esse trabalho de paciência junto a espíritos sofredores, a mão do Senhor nos ajudará a encontrar a solução para o nosso próprio sofrimento e daqueles com quem, certamente, estaremos unidos pela obsessão, fruto de incompreensões de vidas vividas em desalinho.

 

Pe. Filipi D’Almada      Carlos Alberto, 13/03/2013.