Reunião IASFA 20.03.2013

A     FRAGILIDADE  DAS  ARMADURAS

 

Brilhantes, impenetráveis, às vezes sofisticadas, muitas vezes reproduzem a incomunicabilidade, a ausência de diálogo, de visão,  de toque. 

O pior é que não estão preparadas  para o confronto com a solidão da  possível clausura. Será que nem por um instante, não sentem a necessidade da “mão na mão”, do sorriso aberto, de dois braços  “correndo para o abraço”, da brisa suave no rosto, dos pés descalços na grama, da companhia  do  amigo de “fé”, do aconchegante agasalho macio, do sorriso maroto da criança após a travessura, do   estar bem” consigo mesmo, do copo d água refrescante, da alegria do gol, não necessariamente aplicado ao futebol? Da confiança que conforta, da lágrima benfa zeja que conforta e alivia, e que provavelmente vem da alma? Da chama do fogo que aquece, do brilho singular da lua, dos barulhos que não estressam? Da visão  do pássaro que canta e se embalança na roseira? Do exame negativo da doença que tanto te  amedrontava?  Do doce gostoso comido sem culpa? De olhos, que olham docemente, da beleza de paisagens corriqueiras ou diferentes?

 Pobre armadura! Você jamais poderá imaginar  a plenitude  da gratidão  pelo reconhecimento do inesperado gesto  de carinho, do sentimento de união que conduz a  forca do  estar protegido!

Quebre  esta armadura que  poderá ser de comida, bebida  droga, vaidade,  dinheiro, posses, poder, dinheiro, cultura, títulos, gabinetes, bens materiais, poupanças, etc, etc, etc…

Quebre sua armadura e comece a olhar e “ver” o mundo. Enfrente-o sem medo,e seu medo se extinguirá.

É fácil! Corte sua armadura e ajude a cortar dos outros. Valerá até o seu exemplo. Todos poderão se unir  sem saudade nenhuma  do que já foi, já passou, já acabou.    

 

 Lawrence Jordan

Reunião IASFA 20.03.2013

Um pássaro livre que voa tingindo no revoar cintilante das asas brancas que ilustram o céu anil, na insofismável leveza que traduz no espectador toda majestade do porvir.

Cada um, cada célula que se agrupa em originais que se emolduram na marcha da vida eterna, é uma explosão diária de majestade, marcando os ciclos de evolução e de progresso, a todos a quem se possa perceber e se despir da túnica cara do egoísmo e da prisão da materialidade ilusória e de todos os instrumentos de perda e de falsa glória que em todo momento reclamam calados a invenção da infelicidade.

Saberemos todos que o bem não tarda a bater-nos à porta de nossos corações famélicos de paz.

Saberemos todos e saibamos, quanto antes, que o pão da vida alimenta o espírito e a ajuda fraternal é labor incessante que não subjuga com discrepantes verdades.

Saberemos todos que o planeta amado que chamamos Terra, exige hoje atenção ao progresso e clama, como nunca,  a ajuda mútua para que a melhora crie condições de progresso; o presente é um chamado ao entendimento das leis naturais de maneira mais assertiva,  para que não sejamos pulverizados na invigilância, alegando falta de aviso ou infortúnio.

Saberemos logo que depois dos ajustes, nos engajaremos à luta de maneira mais fiel a cada nível vibratório ao qual cada ser se harmoniza.

Saberemos que só se encontrará em lugar melhor refazendo o melhor hoje e refazendo a luta diária no edifício interno, na reforma íntima de cada um, para que atinjamos um coletivo de amor, porquanto antes e para que alegremos Nosso Senhor em todas as nossas escolhas, dando boas vindas à regeneração.

 

Irmã Michaelis.  13/03/2013

Reunião IASFA 13.03.2013

AH SE EU SOUBESSE!

 

Apesar dos insistentes convites do MESTRE JESUS que te oferece, diariamente, oportunidades de paz,

– preferes viver em contendas onde expressas desequilíbrio e agressividade;

– queres continuar a alimentar a desarmonia porque não resistes ao chamamento da dor;

– aceitas, com facilidade, as investidas da tristeza, tornando teus dias sombrios e intranquilos;

– dás oportunidade para que gênios das sombras se apropriem de tua vontade, fazendo-te um fantoche sem luz e sem ânimo;

– permites que os vírus da maldade te contaminem o coração, envenenando-te a alma, enfraquecendo teus ideais e a tua fé;

– acatas a presença mágica e ilusória dos vícios, porquanto, não resistindo às tentações, te encontras como joguete nas mãos hábeis de obsessores que estimulam e fortalecem a tua vaidade, o teu egoísmo, o teu orgulho, a tua cobiça, a tua luxúria, não te permitindo viver com naturalidade;

Isso ocorre, porque não queres, efetivamente,  te libertar das fraquezas morais que alimentas, dia após dia, agindo, pensando e falando;

Se, ainda, não reconheces que és parte da Natureza que te favorece, cotidianamente, com suas bênçãos e que, mais cedo ou mais tarde, terás que se render ao AMOR, porque se não te apressares, agora, certamente no futuro te encontrarás na mais completa solidão, quando irás rememorar os tempos idos, as oportunidades desperdiçadas, bem como, não poderás dizer, com tristeza:

 

 “AH, SE EU SOUBESSE!”

 

Até Sempre. Fernando Cesar. 08.03.2013