Reunião IASFA 30.05.2012

DEUS ENVIOU UM ANJO

 

Quando observo as flores enfeitando e perfumando os caminhos da vida.

Nas tardes de verão quando vejo suspenso no ar, o arco íris que encanta a Natureza.

Ouvindo o sussurrar do vento acariciando as folhas verdes das árvores e que beija a  minha face nas manhãs de primavera.

Sentindo o calor da luz do sol que me aquece e revigora o peito nos dias de outono. 

Nos momentos em que as ondas do mar brincam na areia trazendo notícias de longe, como se a Mãe Natureza preparasse um leito macio de rendas brancas para eu repousar e sonhar.

Nas horas que a chuva cai, observando em cada gota a lágrima de  compaixão derramada pelos anjos por minhas tristezas.

Nas noites em que olho para o céu repleto de estrelas brilhantes e sinto que a lua me acena com gestos de esperança.

Nos instantes em que eu me permito escutar o cantar dos pássaros saudando a vida, alegrando meus passos, convidando-me a também voar para mais perto do Criador.

Quando me silencio e procuro ouvir meu coração que fortemente me convida a acreditar em dias melhores, com ânimo firme.

 Ao me sentar diante do meu semelhante e ao observá-lo, conseguir me colocar na sua posição, abrindo meu coração e meus braços para aconchegá-lo junto ao peito, dizendo silenciosamente, “meu irmão, conta comigo”!

 Seja nas aflições, nas conquistas, nas incertezas, na dúvida, nos sorrisos amenos, nas lágrimas incontidas, no silêncio profundo, na alegria, na dor, na agressividade, na calmaria, na solidão, no desencontro, na decepção, no perdão, no reencontro, na saúde, na colheita, na plantação, na despedida,  na surpresa, na descrença,  na desilusão, enfim, em todas as ocasiões, sinto-me reconfortado e pleno, porque o CRIADOR  me envia, a cada segundo, UM ANJO chamado AMOR, que me alimenta de esperança e fé e me faz forte para vencer todos os desafios do mundo.

 

 Até Sempre.    Fernando Cesar.  30.05.2012

Reunião IASFA 30.05.2012

Se conseguiste resistir ao ódio dos cegos de amor e  suportaste, com paciência, as injúrias injustificadas.

Se te abrigaste na fé, quando tudo se te afigurava motivo de deserção e abandono e te alimentaste de perdão quando te feriram com a traição.

Se te apegaste às mãos do Cristo quando as tempestades das agressões te orvalharam a face pelo pranto sentido derramado.

Se te alimentaste de brandura quando a ti ofereceram espinhos para ferir-te os pés e te agasalhaste sob o manto da luz quando as trevas surgiram conduzindo-te por caminhos tortuosos e trevosos.

Se te muniste das armas amorosas da fraternidade quando os salteadores da discórdia surgiram a te experimentarem o bom-ânimo.

Se plantaste sementes de amor no solo árido dos corações de teus semelhantes; se regaste estes grãos com suor; se cuidaste destas pequenas vidas com desvelo e destemor, mesmo quando a estiagem fosse longa e o solo árido, conseguiste a vitória sobre ti mesmo.

Qual a sensação do guerreiro que luta por um ideal quando retorna a seu lar e é recebido com louros da vitória e pelo sorriso brilhante daqueles que na retaguarda oraram e se esforçaram para que destes embates pudesses sair ileso e sem máculas?

Esse é o prêmio para todo aquele que consegue superar-se e visualizar que muito mais além, existe a possibilidade real de estar-se em total igualdade com as energias benéficas e reconfortadoras do dever cumprido.

A vida se descortina para todos. As oportunidades surgem a convidar novas experiências e novas conquistas.  Os testes se apresentam para que se possa exercitar o tesouro que jaz dentro do coração de cada um. A luta pela vida é instintiva e a preservação é um objetivo único.

Assim, quando te lanças às tuas aspirações maiores, guerreias contigo próprio, na procura de desvencilhar-te do passado e em criar asas fortes para vôos longos e seguros.

Tens que alcançar os cumes das montanhas que beijam o azul celeste, convidando-te a respirar o ar puro e em ter a visão do mundo sob teus pés.

Portanto, não te permitas desanimar ao enfrentares qualquer dificuldade, fortalece-te, ainda e sempre na fé para que prossigas tua viagem em direção da luz, sem que para traz deixes marcas que te maculem ou te desviem de teu destino. Não te canses de prosseguir porque a Eternidade de Paz será, certamente, a tua Recompensa.

Por onde caminhares, aproveita a oportunidade, plantando flores para embelezar os caminhos, porque os que nessas estradas seguirem, louvarão as mãos que semearam perfume e sonhos, e, se porventura, tiveres que retornar pelos mesmos trajetos, verás a beleza e colherás, em eu peito, a alegria de teres sido um jardineiro da felicidade.                                          

 

 Até sempre – Fernando César. 30 05 2012

Reunião IASFA 30.05.2012

Perdão! É mais fácil perdoar ou ser perdoado? Você já se perdoou?

Filhos, questões como essas são difíceis de serem respondidas, principalmente, se não aceitamos o erro como um fato que pode acontecer a todos nós e do qual não temos a humildade de reconhecer.

Vez por outra, ouvimos dizer: “eu não tenho culpa” ou “eu não fiz isso” ou

“você é quem é o culpado”.

Filhos, o primeiro passo para perdoar é reconhecer e aceitar com humildade o erro que, porventura, tenhamos cometido. Às vezes, não é nem mesmo um erro, mas uma omissão, uma falta, uma negação, um desejo egoísta que só a cada um interessa. Muitas vezes, tomamos atitudes que, parecendo-nos benéfica, traz desgosto a outrem que, certamente, vai se armar de

rancor e ódio.

Outro ponto importante é crer que, mesmo que nos convençamos de sermos bons, incapazes de fazer o mal, estamos sempre invigilantes e, portanto, passíveis de errar. E isso se dá a todo instante, nas ruas, em casa, no trabalho, onde estivermos.

O egoísmo, o orgulho, a inveja, o ciúme, a avareza, a vaidade frequentemente conduzem-nos à prática do mal contra nosso semelhante. Atitudes tomadas sob o manto desses sentimentos certamente acarretarão máculas em nossos irmãos que se tornarão ferrenhos inimigos.

Por outro lado, esses companheiros feridos, inconformados com a injustiça de que são vítimas, buscarão a vingança, cobrarão o resgate de sua honra, de seu direito e, para isso, se utilizarão dos mais cruéis instrumentos e meios que permitam-lhes alcançar o seu objetivo.

Neste enredo, enlaçados por culpas e cobranças recíprocas, espíritos estarão jungidos, muitas vezes, por várias encarnações até que consigam perdoarem-se e serem perdoados.

Portanto, filhos, usem as lições do Pai para aprenderem a perdoar através do próprio erro, pois, reconhecendo-se um espírito falível, terão mais humildade para se perdoarem. Mantenham-se vigilantes, procurem sempre estar em sintonia com as energias positivas através de uma boa leitura, da prece, da meditação, do pensamento positivo. Não se deixem iludir pelas luzes da vaidade que ofuscam a visão e embotam o raciocínio.

Não há facilidade em perdoar ou ser perdoado, mas, certamente, quando descobrirem, por meio das sucessivas encarnações, que somos seres imperfeitos, sujeitos a toda sorte de tentações, porém, dotados de inteligência e discernimento, estaremos aptos a nos perdoarmos e, por conseguinte, perdoar a nosso irmão, que, como nós, foi vítima do próprio erro.

Quanto ao nosso irmão que não nos perdoa, tenhamos paciência, pois da mesma forma que sentimos dificuldade para encontrar o caminho do perdão, também ele estará logo na mesma estrada em que, com a Misericórdia Divina, nos encontramos agora.         

 

Pai João!                                 Carlos Alberto – 23/05/2012.