É visível, no ser humano, a insatisfação expressada através de seus pensamentos, palavras e obras em sua trajetória de aperfeiçoamento.
Quase sempre, quando experimenta o sofrimento, se supõe castigado e incompreendido pelo Pai, não se sentindo merecedor de qualquer punição.
Pelos caminhos do mundo, o homem visitado pela dor, contrariado, reclama do peso excessivo da cruz que carrega sobre seus ombros.
Aqui, lágrimas em abundância.
Mais adiante, lamentações ecoam em profusão.
Acolá, a tristeza e a inconformação se alastram.
Milhões de seres se encontram enfermos do espírito, aguardando do Céu que um milagre os beneficie sonhos e realizações, sem trabalho e esforço, na mudança de hábitos.
O egoísmo aumenta e se fortalece nos corações.
A violência, a cada dia, se expressa nos mínimos gestos do homem.
A mágoa e o rancor ainda não foram expulsos do sentimento humano.
A indiferença e a maledicência são ervas daninhas que atrapalham o crescimento das boas sementes.
O ódio e a maldade, por enquanto, fazem parte da personalidade do ser humano.
A cruz que carregas é, dia após dia, esculpida por ti próprio.
JESUS foi sentenciado, em julgamento arbitrário, não sendo culpado, recebeu como leito de morte a Cruz.
Se CRISTO, sendo perfeito, deixou o Planeta crucificado, tu que és, ainda, imperfeito, tens razões e direitos para reclamar do peso da tua cruz?
Até Sempre. Fernando Cesar. 13.01.2012