Reunião IASFA 28.01.2015

Caixinha de surpresas

 

Vó, você lembrou do meu aniversário? Claro, querido! Como vou esquecer? Tenho mais de 90 anos, mas ainda, muito amor no coração. Ele não se esgota com o tempo. Quanto mais distribuo, mais se fortalece. Meu filho, isto é para você. Mas, você só poderá falar sobre isto, daqui a três meses, no meu aniversário de 93 anos, promete? Se eu ainda estiver viva. Claro vó! E não fale em morte, por favor! Caio, ela é uma transformação, não um término. Abriu o presente. Era uma caixinha. Veria depois. Abrira mão do carro e usava o ônibus para ir para o trabalho. Admirava aquela mulher que ensinava até através do silêncio, com sua humildade e grande sabedoria. Todo dia, cedo ainda abria a caixinha e lia as mensagens. Sem querer, começara a interligar o que estava escrito com os fatos do dia a dia. “Nunca abra mão da caridade. Faça em nome de Jesus.” Ao distribuir alimento às pessoas embaixo dos viadutos, passou a olhá-los nos olhos. Via agora não só olhares apagados e desiludidos,  mas, agradecidos. Isto o emocionou. Um dia, Carlinhos, seu aluno, chorou compulsivamente quando o colega o chamou  adotado! Você não é filho deles! Caio, então, contou-lhe a sua história. Era também filho do coração e muito amado.  Abraço forte de segurança, entendimento, consolo. “Você é único não se martirize com ciúme, inveja, complexo de inferioridade. Deus não distingue suas criaturas!” Não haja assim, falou para o amigo: Sua noiva vai se surpreender: Dê–lhe liberdade. Quanto mais se sentir livre, mais precisará de você. Você a agride com seus ciúmes e insegurança. Interpreta errado o que ela diz. Experimente. A fortaleza é interna. Não está no outro. “A dor ensina e precisa acontecer para que aprendamos a nos sentir melhores.” Visita aos doentes no hospital. Parecia que eles já esperavam a palavra amiga. Como se sentia bem ao poder ajudar. Não lhe custava nada. Pelo contrário. Aprenda a orar contar com Jesus em toda e qualquer dificuldade. Na faculdade, nos grupos de estudo, nas reuniões, começara a notar a vaidade, a necessidade de aplauso, do desejo de só querer aparecer e não  de beneficiar o grupo. Falta de gentileza, de modéstia. Como somos falhos. “Precisamos nos fortalecer e não julgar. Procure aprender com o que não concorda com você. Todos somos diferentes. Cada um tem suas razões. Pratique o perdão.” “Não tenha nem pratique qualquer tipo de preconceito. Somos todos irmãos e claro, muito diferentes.” Gorda, negra, triste, Inês sentia-se um peixe fora d’água. Como fora difícil ingressar na faculdade. Caio percebia seu olhar fugidio e inseguro. Aproximou-se, colocou-a no seu trabalho de pesquisa e lutou para que se destacasse na apresentação. Aos poucos foi se integrando e percebeu que o preconceito era dela mesma. Com a ajuda do amigo percebeu que qualquer tipo de mudança dependerá  sempre de si próprio. “ Não se destrua com  raiva, mágoas, angústias, vícios. Ame a todos incluindo a natureza.” Rapidamente o tempo passou e no aniversário de 93 anos da vó, Caio devolveu-lhe a caixinha vazia com uma única mensagem: “Valeu vó! Te amo demais! Meu melhor presente é dizer-lhe o quanto te amo e admiro. Parabéns! Hoje sou uma pessoa mais tolerante e paciente. Tento me melhorar cada vez mais para ser um neto digno de você”. Te amo! Lágrimas, emoção.  Apenas uma caixinha de surpresas…

 

(Lawrence Jourdan)

Reunião IASFA 21.01.2015

  “O equilíbrio é o segredo da vida quando ele falha, ela está destruída”.

 

Quando não se consegue resistir aos convites negativos que a vida apresenta, o ser humano agrava suas dores.

Quando não se preocupa, o homem, com os desdobramentos da má escolha, isso aumentará suas aflições.

Quando o indivíduo não se quer alterar o rumo da desarmonia, certamente, estará nos braços do sofrimento.

Quando o homem não acata orientações sensatas que lhe fortalecerão o espírito, invariavelmente, se defrontará com o desequilíbrio.

Quando o ser humano age pelos instintos, envolvendo-se em toda sorte de aventuras, na realidade terá ele que percorrer longo caminho para sentir-se em paz.

A tristeza é genitora da desarmonia. A desarmonia atrai o desespero.

O desespero se liga ao desânimo. O desânimo tem afinidade com a dúvida.

A dúvida, por sua vez, se faz acompanhar pela solidão. A solidão é idêntica à tristeza.

A tristeza é a mestra que envolve todo aquele que não se ama, nem se respeita.

Os iguais se atraem, porque a lei das afinidades une sentimentos, sentidos, sensações, enfim…

Os Espíritos de Luz estão preocupados com o rumo dos caminhos, com os projetos, com a integridade física, moral e espiritual do ser humano.

Física, pelos meios que o homem se utiliza para alcançar suas satisfações.

Moral, porque tudo o que se faz, pensa e fala, fica gravado no mundo das energias.

Espiritual, visto que se o homem não se contém e não procura o bom-senso, entidades das trevas com ele se entrelaçam, se unem e o intercâmbio torna-se contínuo, por vezes aumentando sua avidez e insaciável vontade de se entregar à luxúria e em outras oportunidades, enfraquecem seu periespírito, tornando-o uma “marionete” nas mãos dos irmãos das sombras, e, isso vem ocorrendo de forma branda, imperceptível.

Todos estamos à procura da felicidade, mas, se não houver o mínimo de prudência e controle, não chegaremos ao êxito almejado.

Se a Terra, ainda, não é o Paraíso, todos somos espíritos frustrados, infelizes e insatisfeitos, porque trazemos muitos erros e enganos de outrora que nos impedem sermos felizes e harmônicos. Porém, não são esses erros motivos de desânimo, mas alavancas para o sucesso.

Não queremos, não pretendemos e nem podemos dirigir os passos, os objetivos do ser humano, contudo, cabe-nos uma parcela de contribuição para a sua vitória.

O insucesso, a queda, a dor  de um simples ser  são para nós, seus amigos do mundo invisível, motivos de preocupação e desconforto, porque vibramos pela a alegria de cada indivíduo.

O jardineiro colhe as rosas com alegria para enfeitar seu coração e com os espinhos ele constrói uma barreira para protegê-lo das más surpresas.

O pomicultor cauteloso cuida do solo antes de semear e após a semeadura, cuida da futura colheita, atentando antecipadamente para que bons frutos sejam colhidos.

O pintor esboça na tela em branco seus traços e de pincelada e pincelada e utilizando-se de cores diversas, com seu talento e sensibilidade, resulta uma bela obra de arte a ser apreciada.

A invigilância é uma ponte suspensa no ar sem amarras nas extremidades, prestes a ruir.

O impulso é o pensamento desordenado que fatalmente trará dissabor e sofrimento.

Repetir erros é cristalizar o desequilíbrio.

Mas, se não tivermos um forte desejo e convicção de fazer de nós próprios vencedores em todos os campos de nossas atividades, não há  com se impedir a queda, a desilusão.

Mais uma vez, deixamos um alerta, um aviso, um chamamento à razão do homem, porque dia virá, assim não esperamos que não mais teremos condições de sugestionar na vida terrena.

Não nos cabe decidir, mas tão somente, depende de cada indivíduo a decisão…

 A PAZ ou O DESEPERO.

 

Até Sempre.

Fernando Cesar.  22.04.2012

Reunião IASFA 21.01.2015

Queres ser feliz, todavia, o que fazes para diminuir as dores que presencias na Terra?

 

Almejas a paz, porém, estás semeando a boa-vontade e o bom ânimo, em teus atos dia após dia?

 

Súplicas por equilíbrio, todavia, como tens agido para banir a desesperança e a maldade que cercam teus passos?

 

Sonhas em viver no Paraíso, no entanto, o que tens produzido para que o reino das sombras não tenha seu império, a cada dia, aumentando com a filiação de mais adeptos?

 

Oras pedindo socorro aos Céus para não caíres em tentação, contudo, o que esperas dos enviados Celestes se não te acautelas em teus atos, se na ages com prudência?

 

Dizes-te espantado com as ocorrências alarmantes do dia a dia, sonhando em partir em retirada para local tranquilo, ansiando por viver em paz, mas, onde estiver teu coração aí estará o teu viver, o teu tesouro. 

 

Lembra sempre que o Céu está à tua disposição, mas, para que tenhas as respostas dos Amigos Espirituais, é necessário que te faças merecedor  e  a ajuda do Alto te alcançará.

 

Até sempre.

Fernando Cesar. 15.01.2015