Reunião IASFA 09.07.2014

Cuide bem dos seus pensamentos, do seu coração, sua energia. Eles podem “extrapolar”
pelo seu olhar.

O mar segue seu ritmo, devolvendo o que não lhe pertence, e mesmo sofrendo influências, adquire forças consigo mesmo. Por que será que teimamos em guardar mágoas, raivas, desafetos?

Como é frágil a força do ter. O ser está sempre comprometido com luta, garra, coragem, e sempre, fé.  O patriotismo de um povo será contagioso na proporção da união e até mesmo da competição. Está intimamente ligado à sua própria formação cultural, étnica, social. Educação, a meta prioritária.

Morte e vida são sempre referências de continuação, transformação e aprendizagem. Elas se sucedem, intercalam, se comprometem sem fim ou começo.

Já tiveram ocasião de observar uma formiga carregando uma folha infinitamente maior que ela? Onde a nossa força de vontade? Não deveria importar tanto, o trabalho do outro, sua disposição, sua ação íntegra ou não, sua disciplina atuante ou não, sua abnegação em prol ou não do bem. O que realmente importa é como eu desempenho e conduzo meu trabalho, se sou exemplo para comigo de integridade, moral e justiça.

Feliz daquele que já consegue entender que temos talentos próprios, temos que encarar com tranquilidade as diferenças e dispensarmos as aparências, os preconceitos, as discriminações e cultuarmos o respeito  e a boa auto estima.

Conviver é uma arte, doar se ao bem do próximo um dom, ser feliz, uma boa opção. Como ensinar ao meu filho união e solidariedade, se me recuso  a coisas simples como cumprimentar, amparar com solicitude, ser benevolente e presente em ocasiões de necessidades?

A primeira responsabilidade é com a vida. Respeito a natureza, a mim, privilegiando minha saúde física, moral, mental, energética, espiritual, e consequentemente, emocional. Será sempre assim? Fácil culpar ou depositar no outro responsabilidades por ações que  na maioria das vezes foram criadas por mim mesmo. Meu modo de falar intransigente, que eu traduzo como corajoso, nada mais é que uma grande insegurança.

A verdadeira aprendizagem é observadora, altruísta, silenciosa e sempre verdadeira. Que excelente opção se pudéssemos viver os sonhos, transformar dúvidas em certezas, escolhas em realizações  objetivas e solidárias.

O óbvio nem sempre é o justo, o correto, o verdadeiro. Depende das circunstâncias. Daí a dificuldade da crítica e dos julgamentos precipitados.

Preciso viajar para dentro de mim mesmo. Necessito com urgência de calar, perdoar, aceitar. Será que ele é uma boa companhia porque sua palavra é calma e doce, seu gesto simples e acolhedor,  irradia uma paz que repousa, edifica e nunca constrange?

A verdadeira fé é uma conquista. Não poderá ser periódica e sim, rotineira, pois, representa força e equilíbrio. Influi sempre, minorando desajustes,  intuindo boas escolhas, estabelecendo a abnegada e justa lei do amor.  Solicitude, coerência, tranquilidade, alegria e paz, caminham juntas. O nunca é o hoje, o sempre, o amanhã o eu, uma realização!  

 

(Lawrence Jourdan)

Reunião IASFA 09.07.2014

A inteligência é princípio que anima a matéria, partícula que eterniza todo postulante à angelitude a brilhar.
Na reflexão do encarnado, como podemos não comparar, o rochedo que recebe as ondas do mar bravio? Todavia, não damos conta da confiança a depositar na promessa do progresso que devemos atentar.

Se tens emoções, anima-as com inteligência; se tens instintos, domina-os com inteligência; se tens livre-arbítrio, mapeia tuas escolhas com inteligência; se tens alma, agradece ao princípio criador que concede, rege e anima.

Encarrega de espreitar a ti próprio, pois o teu caminhar cabe apenas no teu conhecer.

A luz do teu próximo, ainda que exemplo, não se acenderá por gratuidade e semelhança a fazer teu espirito brilhar.

Quase todos nos acusamos conhecedores da fé, mas, talvez, deverás te entregar à confusão das pedras que escorregam nos lábios que erguem as catedrais do símbolo humano.
A fé é a inteligência de confiar, até mesmo que habites na morada da desconfiança e não entendas os motivos por ali estar.
A fé é céu azul que descortina por detrás das nuvens cinzas da ilusão.
A fé remove, transforma, preserva, protege, auxilia a tudo o que abraça ao progresso e obedece, e se obedece, confia e se confia, experimenta o verdadeiro respeito que se conhece pela serenidade e percepção que a inteligência apurada empresta e continuamente determina Graças ao Espírito eterno do Criador.   

 

 Fé, Retidão e Esperança

Thiago 07/07/2014 

Reunião IASFA 25.06.2014

Aparências

 

Os ritmos da natureza são indiscutíveis e absolutos. O sol sempre vai brilhar independente das nuvens e intempéries. Fases da lua, movimento das marés, terras, oceanos e mares tudo num processo harmônico pré-   estabelecido. Nós, seres humanos deveríamos também coexistir, com no mínimo, respeito. Deixamos de nos escutar para vivermos de aparências.     A  sociedade com seus “rótulos”, sempre parece predominar em nossos gostos e ações. Tudo aceitamos como natural em nome de culturas muitas vezes, incoerentes. Deixamos de lado nossas opiniões, damos poder a quem não o tem por direito, deixamos de agir e pensar voluntariamente, esquecendo que somos seres livres, só para nos sentirmos incluídos e atuantes. Aparências que não nos permitem o crescimento interior, o auto-acolhimento, o auto perdão, atingindo muitas vezes nosso emocional. Onde  a nossa criança interna que vai nos fazer realmente olhar e ver, ouvir e escutar, gostar e amar, executar sem transgredir, respeitar o que posso e gosto de fazer me levando ao equilíbrio, sorrir sem medo, ser feliz independente de regras e procedimentos sociais. Sendo nós mesmos, com nossos sonhos, nossa vontades, nossos comportamentos. Tudo seria mais lógico, mais salutar, mais tranquilo, sem irreverências e desagrados.  As submissões não aconteceriam tanto. Com a predominância do respeito ao semelhante, todos conviveriam melhor, tudo seria mais simples, e teríamos o verdadeiro poder em nós, como filhos de Deus com uma energia interior, não transitória, mas, verdadeira. Não agiríamos por vaidade, mas por competência adquirida por esforço próprio  e sem a predominância do  egoísmo. Todos então poderiam conviver melhor independente de raça, cor, religião, cultura. Não aparentemente, mas verdadeiramente.

 

(Lawrence Jourdan)