A concepção moral do homem muito tem a ver com o desenvolvimento espiritual, com a bagagem que traz de experiências passadas. A idéia de que o homem é guiado por seus instintos muito mais do que por sua inteligência não é de todo verdade. A condição moral do homem é um fator que o faz aceitar o instinto como meio de sobrevivência, mas, muito mais, é também um limitador das consequências das atitudes derivadas do instinto. O moral do espírito encarnado é fruto de sua inteligência que o faz tolher o instinto e a discernir entre o que pode e o que não pode, mas deve ser feito para o próprio bem viver em respeito ao grupo do qual é parte.
Nos dias atuais, tem-se assistido que boa parte da humanidade, em todo o universo, vem se lançando freneticamente à prática de atos ignóbeis, violentos, perversos, de liberalidade sexual e imoral, friamente divulgados como fatos normais decorrentes do progresso a que está submetido o Planeta, expondo crianças, jovens, famílias inteiras a toda sorte de despautério, através da música, da dança, dos filmes, do tóxico, da bebida fartamente anunciada e distribuída, tudo sob o pretexto de que tais programações que adentram residências, locais de trabalho, hospitais, escolas, lugares públicos por meio da televisão, das ondas sonoras, da cibernética são motivos de entretenimento, divertimento e prazer, conquanto não observem os mínimos valores morais que deviam pautar a vida em sociedade, tal como o Cristo nos ensinou há mais de dois milênios.
O Plano espiritual tem consciência de que esta fase que o Planeta ora atravessa é necessária, vez que faz parte do “programa” de limpeza e renovação do orbe terreno, eis que, aos espíritos ainda empedernidos na prática do mal, está sendo dada mais uma oportunidade de repensarem suas atitudes que, em caso negativo, os farão desembocar num caminho sem volta a um planeta que os acolherá para resgate, refazimento e superação de seus instintos ainda toldados e dominados por severas influências maléficas, quais feras que se amofinam em suas próprias amarras e grilhões.
Amigo, se em teu íntimo percebes que possuis capacidade de mensurar quão pernicioso são esses comportamentos para toda uma sociedade e, mais, se tens consciência de que podes, pela bagagem moral e intelectual que te assoma ao espírito de caridade, compreensão, bondade e amor, coloca-te à disposição do Senhor e busca, o quanto podes, orientar, ajudar teu irmão a vencer-se a si e a seus instintos, a fim de contigo ombrear na senda da felicidade e do bem comum de todos.
Lembra-te, não esmoreças perante as dificuldades, dado que só através delas podes enxergar o caminho adiante e continuar em frente.
A paz esteja com todos!
Pe. Phillipi D’Almada – CARLOS ALBERTO 04/11/2013.
