Solidão

Inaptidão, descaso de si mesmo, vazio, inércia.

Sentimento que fere à medida que se estabelece de forma radical, sem que haja vontade de mudança. Inconsequência… Olhar melancólico de desinteresse pela vida, para o próximo, para si mesmo. Desilusão, desunião.   Opiniões, controvérsias, atitudes por si só desconcertam, na medida de que cada um tenha o verdadeiro conhecimento das causas e consequências que ocorrem ou ocorreram, o fato de se ser só, de se sentir só, de poder estar só.  O sentimento p ode ser até aprimorado, independente de sofrimento do sentido de perda, e de se encontrar num mundo adverso, indiferente. Ele poderá conduzir, se houver condição, as peculiaridades  que sem dúvida, condizem com a paz, o equilíbrio, a meditação. O desenvolvimento do amor  a si próprio, sem egoísmo, mas com aprimoramento, tranquilidade, crescimento. O poder interior, então, se fará presente se constituindo numa necessidade. Ato voluntário na certeza da vontade de se ser o que se é, o que realmente se deseja, onde e como se aprimorar. Compaixão, liberdade de sentimentos e ações. Mas, se, involuntariamente, se deixar levar, pela sociedade, pelos acontecimentos  que  vão surpreender,  transgredir, incomo dar, violentar, desajustar, acontecerá a solidão  e poderá vir acompanhada de medo, de doença, etc.. A solidão sem dor, como ponto de partida para o auto aprimoramento se dará pelo fato de entender a vida com seus verdadeiros valores, no trabalho que preenche, que é  realmente prazeroso, vinculado à caridade onde a energia do bem  estará integrada, e principalmente,  o de se fazer o que se gosta, o que se tem vontade. Valores, novas expectativas, novas vivências, novas esperanças, fé!
           

(Lawrence  Jourdan)

Migalhas

Pequenas sobras que, distraidamente, vamos nos desfazendo. Paradoxalmente, se bem utilizadas, sem dúvida, poderiam saciar a fome física,  emocional, social. Mas, dificilmente arranjamos tempo. Não possuímos “olhos de ver,” “ouvidos de ouvir,” e,  principalmente  o ter compaixão, sem julgamentos e críticas. Deixamos de falar a palavra que iria consolar, o sorriso que poderia surpreender, o gesto que acolheria sem evidenciar desinteresse e sim, compreensão. Mas, como, usualmente, ”doamos”? Com humildade ou apenas satisfazendo nosso ego de forma efêmera, inconstante, sem compaixão. Não sustentamos nem o olhar. A pressa nos domina, a falta de tempo, a desculpa do trabalho p ermanece. Afinal, não somos “palmatória do mundo”. Perdão, benevolência, indulgência, não é para nós; Somos só cumpridores de deveres e obrigações. Temos sérios e inadiáveis compromissos. O pobre, o enfermo, o desajustado, desamparado, o transgressor, aquele que é desprezado, nos incomodam. Não pensamos nem queremos auxiliá-los. Será que tem jeito? Só mesmo DEUS. Criticamos sem piedade, repletos de razão. Benfeitores trabalham e nos intuem incansavelmente. A lágrima de emoção e alegria que iria redimir, nos melhorar, aprimorar, não brilha, não acontece, e é substituída, não é nem vista ou experimentada. Fé, paz interior, caridade, tudo se perde no tempo. Mal olhamos para nós! O autoconhecimento, tão necessário, é relegado a segundo plano. Quando… Migalhas de justiça, compreensão, abnegação, deixam de ser distribuídas, multiplicadas, mas a vida, um dia, nos transformará e saberemos todos verdadeiramente auxiliar, e nos auxiliar, pe la vontade, altruísmo, desapego, compreensão. Aí é que teremos encontrado o caminho que nos conduzirá à paz, a alegria interior sem medos ou instabilidade.  Concessões a nós mesmos! Paz e bem!

(Lawrence  Jourdan)

Quem observa completa,
Quem ama sustenta,
Quem chora, às vezes lamenta,
Quem vive tem urgência,
Quem tece a ternura, não tremula nos ventos do tempo,
Quem vive deve o agradecimento,
Quem acerta paga a dívida,
Quem crê apaga a dúvida,
Quem ora afasta o mal,
Quem vigia encontra a oportunidade,
Quem vê a luz transforma em caridade,
Quem vive a verdade ampara a ilusão para que entenda,
Quem facilita a obra sustenta o amor,
Quem se entrega ao próximo abraça a Deus,
Quem trabalha abraça a eternidade,
Quem acredita lança forma, amplia e descobre que tudo continua.
Quem crê e segue Jesus no modelo supremo de bondade,
nunca anda sozinho em seus propósitos.

Fé, Retidão e Esperança 

Thiago    08/09/2013