Estás, diariamente, em total liberdade para viver como bem o desejares.

Se és livre para pensar, consequentemente, também és para agir.

És livre para desejar, fazer. 

És livre para plantar.

És livre para escolher.

És livre para amar ou odiar.

És livre para crer ou duvidar.

És livre para prosseguir ou desistir.

És livre para viver em paz ou desarmonia.

És o arquiteto de teu destino e tua “cruz” pode se transformar em asas de libertação ou prisão de sofrimento e dor.

Como vês, quando escolhes a luz, atrais bons Espíritos que te fortalecem e animam.

Todavia, se preferes caminhar pelas sombras, também, aproximas Espíritos que te conduzem pelas estradas da dor e do desequilíbrio.

Podes tudo, porém, nem tudo ser-te-á benéfico.

O tempo de duração de tua alegria ou de tua tristeza é de tua escolha.

Vê em teu coração o que queres, o que buscas, o que fazes, e por quais caminhos os teus pés de conduzem, de vez que, mais cedo ou mais tarde, a Vida te entregará o resultado do que agora tens  em teu coração.

Até Sempre.  Fernando Cesar      04 06 2013

Luta contra ti próprio, antes que tu mesmo te condenes.

O Salvador, também, não incentivou nem tampouco nos negou recursos inesgotáveis.

Sê cortês e calmo.

Sê lírico no dedilhar cuidadoso dos cordames sensíveis da harpa da vida.

Sê liberto das trovas de versos ilusórios dos maus pensamentos que abraçam e fazem dos erros juízes implacáveis.

Checa o erro, pois, a astúcia do mal encontra na falta da servidão do bem, morada perfeita e onde mora o teu coração, nada será tesouro escondido de ti.

Assim,  sê livre no Cristo e sempre manso de Espírito, para que certa feita, teu silêncio seja reconhecido como paz.

Fé, Retidão e Esperança  

Thiago 30/05/2013

O poeta Castro Alves inicia seu poema Vozes da África, como um lamento do Continente Africano, vendo seus filhos serem levados como animais ao mercado de escravos.
Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes! Em que mundo, em qu’ estrela tu t’escondes? Embuçado nos céus?  Há dois mil anos Te mandei meu grito,
Que embalde, desde então, corre o infinito… Onde estás, senhor De us?

À semelhança dos versos do poeta, muitas vozes se ergueram quando aconteceu o 11 de setembro de 2001, para indagar onde estava Deus naquele momento.
Por que permitiu que mais de duas mil vidas fossem destroçadas naquela manhã?
Por quê?  Poder-se-ia perguntar ainda onde estava Deus quando fomentamos a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Quando eliminamos seis milhões de judeus, em nome de uma inexistente superioridade ariana.  E quando empreendemos as Cruzadas, levando a morte àqueles que qualificávamos como infiéis?  E durante a Inquisição de tant a barbárie? E todos os dias, onde está Deus? Onde está Deus quando enganamos nosso irmão? Quando mentimos para conseguir favores que desejamos? Quando desonramos o lar, com o adultério? Quando eliminamos a vida no ventre terno, porque não desejamos o ser em gestação?

Onde está Deus quando deixamos nossos filhos  abandonados, sem orientação, porque preferimos a acomodação? Onde está Deus quando, utilizando o poder que o mundo nos confere, ferimos pessoas, destruímos a honra de outras vidas? Onde está Deus quando levantamos as bandeiras da pena de morte ao nosso irmão? Ou da eutanásia?

Para todas as perguntas, a resposta é a mesma: Deus está dentro de nós, dentro de cada criatura. Soberanamente sábio, criou-nos a todos iguais, partindo de um mesmo ponto de simplicidade e ignorância. Criou os mundos para que neles trabalhássemos, utilizássemos nossas forças e crescêssemos em intelecto e moral. A ninguém concedeu privilégios. A todos concedeu o livre-arbítrio, com a consequente Lei de Causa e Efeito. Estabeleceu que a cada um será dado conforme as suas obras e que todos deverão chegar ao mesmo destino, não importa quanto demore: a perfeição.

Ele nos permite a livre semeadura, mas estabelece que a colheita seja obrigatória.
Por isso, uns semeiam ventos e colhem tempestades. Outros lançam ao solo as sementes da bondade, do bem e alcançam felicidade. Uns estão semeando hoje. Outros tantos estão realizando a colheita das bênçãos ou das desgraças que se permitiram semear.
Conhecedor das fragilidades de Seus filhos, aguarda que cada um desperte, a seu tempo, cansado das dores que para si mesmo conseguiu.

Portanto, não indague onde está Deus, quando você contemple a injustiça. Trabalhe pela justiça. Não pergunte onde está Deus, quando observe a violência. Semeie a paz.
Não questione onde está Deus quando a miséria campeia. Utilize seus recursos para semear riquezas.    Enfim, onde quer que você esteja, lembre que Deus está em você e com você. E espera que você seja o Seu mensageiro de bênçãos, onde se encontre. Pense nisso. Pense agora e comece a demonstrar ao mundo o Deus que existe em sua intimidade.

Autor Desconhecido