Mensagem do Amigo

As Mensagens dos Amigos se apresentam como um modo de reformulação interior e de busca à Felicidade do outro, sempre norteando pelo Amor ao Próximo. E procurando elevar Moral, Intelectualmente e Espiritualmente a Criatura.

 

Estas Mensagens são dedicadas a todos que vieram e vem nesta página em busca de prosseguimento e melhora de sua condição Espiritual, a todos que passaram por nossa casa, que sempre confiaram em nosso trabalho e principalmente aos nossos Mentores Espirituais que nos possibilitam através deles, continuar praticando a caridade, propagando a fé, confortando os que procuram viver em Paz e sentir a presença de Cristo na estrada que escolhe!


Reunião IASFA 01.04.2015

Há   muitos séculos, um certo HOMEM, anunciado por uma brilhante estrela, nasceu em humilde manjedoura, visitado por pastores e animais.

Com seu pai, na carpintaria, deu os primeiros passos e muita das vezes, era visto sozinho, caminhando pelos campos, apreciando a Natureza.

Certa feita, desprendendo-se de sua mãe, foi encontrado no Templo, falando com segurança, diante dos doutores da Lei, sobre as coisas do Céu.

Mais tarde, já adulto, podendo viver entre os poderosos e frequentar as rodas da grande sociedade, escolheu estar rodeado de crianças e mulheres sofredoras.

Por onde andasse, encontrava- se acompanhado por doze homens, simples pescadores, que dele recebiam orientações e palavras de bom ânimo.

Seu nome se espalhou rapidamente de boca em boca, e, aqueles sedentos de paz e de esperança, procuravam-no para aconchegarem seus corações e espíritos atormentados e famintos de fé e de esperança.

Os pobres, os perseguidos, os injustiçados, os doentes de todos os males, recebiam de Seu manso e amoroso coração, o remédio para a cura de todos os males da alma.

Desde seu nascimento contrariou os poderosos, abalando as estruturas impostas pelos governantes, e, a partir de seus exemplos, de suas curas, e, principalmente, de seus ensinamentos, perseguição impiedosa a Ele era realizada.

Falava de um Reino que era desse mundo; dizia Ele que o homem, para ser feliz, deveria esquecer as ofensas; a amar ao próximo como a si mesmo e a perdoar àqueles que ofendessem…

Jamais impôs qualquer ordem a ninguém, sempre fez um convite, alertando aos indivíduos a respeito do Pai todo Misericordioso.

Quando transformou a água em vinho; multiplicou pães e peixes; curou cegos, mancos, leprosos, resuscitou Lázaro; caminhou sobre as águas, enfim, amou aos semelhantes, foi tido como desordeiro, malfeitor, arruaceiro, perturbador da ordem, feiticeiro, enganador…

Incompreendido e desamado, após a última ceia entre os amigos do coração, com um beijo foi traído e aprisionado, jogado ao calabouço imundo, suportando, fome, frio e abandono.

Depois de longas horas de sofrimento é levado diante dos maiorais; ouviu, diante de uma população enceguecida pela maldade, pela ignorância e pela covardia e medo de Pilatos – “Lavo minha mãos” e o povo a quem tanto ajudara, troca-o pela libertação de um malfeitor – Barrabás.

Sentenciado à crucificação, como sendo um perigoso salteador, recebeu de presente, uma coroa de espinhos e a cruz, seu leito de morte.

Caminhando com dificuldade e carregando nos ombros pelas ruelas de Jerusalém e entre aqueles a quem tanto amara e entre insultos, zombarias dos que assistiam seu martírio, viu-se sozinho.

Sentindo dores intensas e sofrendo pelo abandono de seus amigos, seguiu sua “via crucis” até o alto do Campo de Marte.

Seus pés e mãos foram transpassados pelos cravos do ódio, e, finalmente a cruz foi plantada no solo da ignorância, apresentando de braços abertos O SANTO HOMEM, em seus momentos finais.

Sua mãe Maria e alguns de seus seguidores assistiram seus derradeiros momentos, e, no auge de seu sofrimento, ouviram suas derradeiras palavras: “ Pai, perdoa-os, eles não sabem o que fazem”.

Se há 21 séculos JESUS experimentou todo tipo de dor, de sofrimento e não tinha qualquer culpa…

Nós que, ainda, somos espíritos impuros, repletos de erros, não devemos sofrer?

Assim, que cada qual coloque sua cruz nos ombros, carregando-a com fé, esperança e dignidade, a exemplo do CRISTO, que foi, é e sempre será a Luz do Mundo.

O maior desafio do ser humano é seguir JESUS.  Cristo ou o desespero.

 

Até Sempre. Fernando Cesar.  20.03.2015

Reunião IASFA 01.04.2015

Durante os dias de nossa vida terrena, vivemos experiências incríveis.

Muitas vezes, dentro do recinto familiar, essas experiências surpreendem porque são cheias de amor, carinho, compreensão e paciência.

Outras vezes, são vivências envoltas por sentimentos de egoísmo, de desinteresse, de desamor. Esses seres, gerados no mesmo seio familiar, convivem sob o manto da indiferença e do orgulho, sem se darem conta de que há contas a ajustar. E assim passam uma encarnação inteira.

Variadas vezes, convivemos com outros que sequer tivemos a oportunidade de conhecer a não ser quando já estamos na fase adulta da nossa vida. E, não raro, esse relacionamento se dá de um modo verdadeiramente afetuoso, simpático, com se fossemos velhos amigos ou, quem sabe, tenhamos tido um relacionamento amoroso.

Sim, amigos, somente após o descortinar do véu do esquecimento é que enxergamos as razões de tanto sentimento indubitavelmente surpreendente. É nesse instante que percebemos o quão é belo o ensinamento do espiritismo que nos induz a crer que nada passa despercebido à Justiça Divina. Enquanto não retornarmos e não nos entendermos com o nosso próximo, não entraremos no Reino do Senhor.

Imaginem se todos soubessem, conhecessem o que se passou na encarnação anterior. Certamente, muito maiores seriam os motivos para desavenças, orgulho, egoísmo, ódio e toda sorte de acontecimentos incontroláveis, sem nenhum proveito para quem quer que seja.

Por isso, amigos, reflitam bem sobre as razões que os levaram a conviver com esse ou aquele, por que, de alguma forma, poderão ser úteis ou terem alguma experiência que os façam sorrir e entenderem o verdadeiro significado de suas vidas.

O Senhor abençoe a todos!

 

Pe. Philip D’Almada.

31/03/2015.

Reunião IASFA 01.04.2015

Propina de Amor

 

Poderemos instituí-la independente de corrupção. Estará sujeita  a quem quiser  participar. Não obrigatoriamente sigilosa, escondida entre grupos restritos, que a usam viciosamente contra a sociedade, subtraindo bens úteis, gerados com esforço e luta, em benefício próprio. Pelo contrário, é uma auto contribuição  que poderá interferir positivamente na vida  de cada um,  participante ou apoiador. Estará sempre sujeita à garra, perseverança, coragem, altruísmo. Gerará consequências úteis  e relevantes se for utilizada de forma organizada, útil, construtiva. É um convite, um caminho, uma escolha: Agir e participar com a compreensão : O verdadeiro poder é interno e deverá ser conquistado, aprimorado e enriquecido  com o bem, sem ganância, arbitrariedade, conveniências. A boa utilização do tempo é indispensável, com trabalho, união, sem disputas ou desistências por motivos fúteis. O bom exemplo será item fundamental no aprimoramento do caráter, com dignidade na transformação do “pouco” “em muito.” A ajuda, o auxílio ao próximo,  será um dos principais objetivos, sem críticas, julgamentos, comungando os  mesmos pensamentos de união, tolerância, simpatia. Contradições serão normais, pois são advindas da convivência. Mas, poderão diminuir ou cessar, através de opiniões equilibradas, úteis sem questões contundentes,  depreciativas, que  geram desarmonia. Os critérios de fé, coragem e  até humildade acalmarão  apreensões e desconfianças. Enganos e perversões serão modificados pelas boas obras, com a convicção que o uso pernicioso dos bens terrenos só conduzirão ao caos e à infelicidade.

Esta é a propina em forma de convite aos que desejarem processar a boa fé, sem abusos, parcialidades, astúcias e espertezas. Ela será sempre aprimorada sem adulações, falsos elogios, subornos, mentiras, orgulho, vaidade. Seu sustentáculo é a tolerância e a prece. Poder-se-á  até agir, para divulgá-la e empreendê-la! É a Propina do Amor!

 

(  Lawrence Jourdan )