Quem ama o progresso,
descobre fé em tudo.
Quem viça a flertar com futuro,
se enamora ao amargor do Espírito.
Quem sopra ao sabor dos ventos,
comete insanidade.
Quem sabe o que é liberdade,
sabe da retidão e da obediência.
Quem vive no hoje melhor,
sabe que não se negocia o certo.
Toda vida tem um plano.
Todo amor é infinito.
Toda superação é lentamente, relação do amor em nós
no qual podemos entender o motivo de todo Universo.
A vida transcreve sempre ao bem, desde que obedeçamos a cuidar.
Ame, lute e obedeça,

viva por um motivo maior e eterno.

Fé, Retidão e Esperança

Thiago 03/09/2014 

O Senhor não te pede que faças milagres…

Cristo necessita de ti, onde te encontras,

Para diminuir a violência;

Para enxugar as lágrimas daqueles que sofrem;

Para espalhar a fé junto aos pessimistas;

Para semear o bem nos corações dos maledicentes;

Para criar o bom ânimo onde o desânimo cresce incontrolável;

Para distribuir otimismo quando a desesperança vigorar;

Para infundir a paz naqueles que vivem em desequilíbrio;

Para estimular o perdão onde o ódio viceja;

Para falar, agir e exemplificar o amor.

Não esperes a vitória sem esforço e trabalho.

Não desperdices a oportunidade de ajudar.

Para se praticar o bem, não é preciso que te tornes um santo, mas que tenhas bom coração.

Dá, hoje, à vida o que possuas de melhor e amanhã, certamente, receberás os frutos da boa semente que plantaste pelos caminhos e nos corações de teu semelhante.

Serás, certamente, conhecido aqui e no mais Além pelo amor que conseguires plantar, onde estiveres.

Até Sempre. Fernando Cesar. 15/08/2014

 O  violino  quebrado

“ Menina! Pare de sonhar acordada! Sua mãe precisa de ajuda! Vá cuidar da vida! Os meninos já foram para a plantação e você? Tem muita roupa para lavar! Sua mãe te protege muito!” E Mirtes única menina entre quatro irmãos, “refugiava-se” na natureza e através dos sons, fazia sua música. Com talento inato, sempre pedia a mãe um violino. Parecia um sonho impossível! Seu pai, áspero, impaciente, arrogante e autoritário a todos subjugava, principalmente a mãe. Tudo acatava e não tinha voz ativa para nada. Mirtes se revoltava, não conseguia entender e passou a não tolerar o pai. Um dia, sua madrinha, sabendo do seu sonho, deu-lhe como presente de aniversário um pequeno e simples violino. Felicidade! Valeu mais que todos os bailes de quinze anos que poderia ter. Escondida do pai passou a frequentar uma escolinha de música perto de casa. Dedicação, estudo, amor pela música! Naquele dia, Mirtes jamais esqueceria! Seu pai chegara mais cedo que de costume e a mãe tinha ido ao médico com um dos irmãos. Ao ouvir o som do violino, a casa ainda desarrumada, sem o mínimo respeito, entrou em seu quarto aos berros. Mirtes tentou explicar, mas, tirando o violino de suas mãos jogou-o ao chão. Seu coração parecia ter se quebrado junto com seu amado violino. Lágrimas de indignação e revolta. Jurou a si mesma que não ficaria mais ali. Sua mãe como sempre inoperante nada fez e não conseguiu que Mirtes mudasse de idéia. Já com dezoito anos  foi mais fácil do que supunha. Com a ajuda da madrinha e com o grande talento matriculou-se no conservatório de música e logo depois ganhou um bolsa de estudos. Sua vontade de vencer era  reforçada pela raiva e mágoa de seu pai. Com afinco e força de vontade tornara-se uma grande musicista. Mas, todos aqueles aplausos não apagavam a mágoa no seu coração. O sucesso não era suficiente para que fosse feliz. Conseguira o sonho, mas não a felicidade. Soube pela madrinha da morte da mãe e sentiu-se culpada por abandoná-la. O tempo passou e seu apego à música preenchia sua vida. Frequentemente era convidada para novos concertos e apresentações. Um dia, uma senhora elogiou sua música e convidou-a para uma demonstração na cidade.  Seria uma ocasião em que tornaria felizes muitas pessoas. Era num centro comunitário que servia de abrigo para idosos.  Como a música a elevava sempre emocionalmente, combinou que poderia tocar naquela comunidade. Enlevada com sua melodia, nem percebeu um senhor aparentando mais de oitenta anos, que a olhava admirado. Como sempre, elogios e aplausos. Perguntas pela plateia, quando o senhor se aproximou em sua cadeira de rodas e pediu-lhe um abraço, entre lágrimas de emoção. Mirtes olhou-o admirada e quando se aproximou viu surpresa e consternada que era seu pai. Não possuía mais o olhar arrogante  o semblante autoritário, a voz de comando. Era simplesmente um  idoso triste, carente, impossibilitado de quase tudo. Sentiu um aperto no peito e conseguiu entender o que fizera de sua própria vida. Ela fora tão arrogante e autoritária quanto ele e não permitiu devido à mágoa que acalentara, não só conviver como  usufruir dos  bons momentos com a família. Melindres, vaidade, orgulho, egoísmo. Por isto, a paz não estava nunca com sua música. Entre lágrimas se abraçaram e ela dedicou a ele sua próxima melodia. Finalmente poderia se desfazer do seu velho violino quebrado.                                   

(Lawrence Jourdan)