Por tantas vezes já perguntaste… Por que tanto sofrimento? Por que tantas diferenças? Uns ricos, outros pobres…
Uns vivendo sem compromissos, outros entregues a obrigações diversas… Uns gozando de saúde plena, outros presos a doenças ou a males que tolhem e amargam suas vidas… Por que tanta desarmonia?
Por que tantas guerras, conflitos, lutas inglórias que, no mais das vezes, engrossam as fileiras de sofredores e atrelam a dívidas cármicas que hão de exigir outras e
outras experiências reencarcionistas?
De um lado, poderosos de momento que saqueiam o hausto que ainda habita a vivência penosa da grande maioria de seres que transita por este Mundo.
Vivendo qual rebanho sem pastor, essa grande massa de espíritos ressente na pele a chibata que outrora portaram e usaram sem dó.
É a lei de causa e efeito.
Quem sabe, não tenhas vivido essa experiência! A essas indagações, buscas por respostas, por justiça, essa promessa que jamais se realiza. Ledo engano!
Amigos, não duvidem dessa justiça, porquanto, mesmo que pareça injusta, ela se faz presente a todo instante. Não busquem no cotidiano as respostas a essas questões, mas procurem respondê-las com o raciocínio de que nada se passa sem que o Pai o permita e
que a necessidade de reparação exija.
Olha esses fatos com o coração cheio de amor e compreensão e, assim, entenderás que, para a Justiça Divina se realizar, é preciso que desenganos e desacertos do passado, criados por cada um, sejam objeto de reavaliação e reparação.
Lembra-te que a lei de ação e reação estará sempre cobrando a justiça pelo perdão, pela fraternidade, pelo amor ao próximo e, principalmente, pelo reconhecimento de nossas faltas em relação aos companheiros de jornada.
Se carregas em teu coração o peso da culpa pelo mal que fizeste ao teu irmão, volta e reconcilia-te com ele. Faze a tua parte. Este o caminho da resignação e da reestruturação moral de teu espírito.
Se agires desse modo, as respostas àquelas perguntas não serão mais tão dolorosas
para o teu viver.
Saiba que, a depender do desenvolvimento material, o homem viverá, cada vez mais, confortavelmente.
Entretanto, saiba que enquanto não te empenhares no laborioso aprimoramento moral do espírito, mais escravos de tua matéria ficarás, pois, somente encontrarás e liberdade e a felicidade quando soltares as amarras que te prendem ao egoísmo, à vaidade e ao orgulho.
Um Espírito Amigo. Carlos Alberto – 19/10/2011.