Títulos de nobreza; medalhas pela conquista; coroas de louro pela vitória; placas comemorativas pelo êxito; bustos de bronze por feitos bem executados; certificados pelo mérito alcançado; troféus pelo sucesso; diplomas pela aprovação; prêmio pelas honrarias obtidas pelo esforço, dedicação e fé em si próprio.
Justas e corretas manifestações à todo aquele que se sobressaiu em seus feitos, recebendo, por conseguinte, celebrações que dignificam o esforço e a dedicação do ser humano.
Uns, ao se verem homenageados, intitulam-se, erroneamente, poderosos, sendo vítimas
da vaidade.
Outros, não se apercebendo, quando laureados, são tocados pela lança certeira do orgulho, supondo-se maiorais.
Ainda muitos outros, em sendo premiados pelas conquistas obtidas, se permitem ceder aos chamamentos do egoísmo, sentindo-se intocáveis e detentores de privilégios
e de especial atenção.
Pobres espíritos que anestesiados pela suposta vitória, caminham céleres para o entorpecimento da razão e do bom-senso.
Ainda desconhecem a verdadeira vitória do espírito imortal que não necessita de troféus para ser digno e bem sucedido.
Nenhum de nós precisa caminhar sobre tapetes vermelhos para conquistar a real libertação, nem se aguarda celebrações especiais para nos vermos homenageados.
Vale lembrar que o Maior de todos os espíritos, JESUS, veio ao mundo, em noite escura, numa manjedoura, observado por pastores e animais, envolto em trapos e tendo como berço um coxo de animais, exemplificou a humildade; caminhou pelas estradas áridas espalhando a luz, acompanhado por simples pescadores e seguido por multidões de excluídos, demonstrou igualdade.
Como prêmio pela humildade e fraternidade ofertadas, recebeu a coroa de espinhos; quando sentenciado à crucificação, honraria dada aos palhaços, glorificou a Cruz e ao morrer alinhado entre dois errantes, ensinando o perdoando os perseguidores, tornou-SE a ESTRELA MAIS BRILHANTE DA CONSTELAÇÃO CELESTE, e nós, ainda espíritos obscuros nos fazemos merecedores de recebermos o Seu AMOR como honraria.
Até Sempre Fernando Cesar. 29 08 2012