As grandes importâncias em moedas encontram-se trancafiadas em cofres seguros em todas as grandes cidades do mundo.
Jóias e pedras preciosas de excepcional quilate, extraídas da Terra, hoje, por medida de segurança, permanecem guardadas em locais cuja tecnologia as protege contra às
surpresas terrenas.
Obras de arte de artistas renomados e de vultosos valores, penduradas, enfeitam salões dos mais famosos museus do planeta.
Obras literárias de rara concepção expressando o pensamento humano, jazem escondidas em bibliotecas, impedindo-se seu livre acesso, escondendo as belezas da inteligência, sendo elas, alvo fácil de cupins de traças que as ameaçam a integridade.
São artifícios do homem que procura com sua estreiteza de fraternidade, segregar e excluir a beleza ao seu semelhante.
Certa feita foi dito que o homem já consegue dirigir-se ao espaço infindo e viaja para as profundezas oceânicas, procurando desvendar a vida, e, já tendo percorrido centenas de milhões de quilômetros em sua jornada, hoje, ainda, não logrou êxito em percorrer a distância mínima de 48 centímetros que vais do seu cérebro até seu coração, isso porque, acovardado e receoso, não transpõe as barreiras do egoísmo, do orgulho, da vaidade, para se processar seu auto conhecimento, e, por conseguinte, libertar-se…
O Mestre Jesus ao convidar os homens, através das bem-aventuranças, a serem pacíficos, misericordiosos, mansos, enfim, fraternos, quis nos mostrar que as grandes riquezas do ser humano se encontram em seu coração, onde jaz a
maior de todas as grandezas do Universo, O AMOR.
Até Sempre. Fernando Cesar. 31.08.2012