Abrindo as cortinas da vossa consciência, selvagens que deveras somos, consagramos a hostilidade nossas mais sublimes inspirações.
Devotamo-nos ao culto do extraordinário, mergulhamos na ciência do inexplicável, adotando a costumeira conduta do engano e em nossa pequenez compreenderemos sempre
bem o que nos convém.
Levantamo-nos a servir, tendo no combustível do interesse a fagulha do retorno rápido exaltando, costumeiramente, o desnecessário.
Precisamos abrir as portas do céu, louvando-a responsabilidade e suas mágicas e chaves secretas do conhecimento interno perdido.
Puxamos os véus do templo sacerdotal e nos tornamos senhores do nada no sábado sagrado da ilusão.Ouvíamos a voz de Deus e agora ouvimos, imperfeitamente, a nós mesmos. Quão grande a misericórdia que ainda de tudo, habita Deus em nós.
Tiramos os véus de Isis, descortinaram-se um a um, bem como a velha Roma declinou em obsolescência moral.
Somos herdeiros do elo perdido, Deus em nós anda junto ao progresso intelectual e moral, avançando juntos em harmonia na valência do tempo.
Se hoje podemos vislumbrar o céu que se descortina por sobre as almas, em espanto, encarnadas no orbe terrestre, estas deveriam agradecer ao céu do presente, não mais ontem, mas o céu das possibilidades dos reajustes, da perfeição e suas estradas de amor durante a encarnação.
A consciência da eternidade é vossa maior clareza, Tenhais consciência que vós sois deuses, e não objetivais mistérios, mas cultuais a realidade que podeis construir como senhoras. Deixai a harmonia iluminar todo vosso interior.
Tenhais a certeza que mesmo não tendo asas ainda, vosso céu mora no agora, e podereis segundo vossas escolhas e vosso trabalho, ser luz de eterno brilhar.
Fé, Retidão e Esperança
Thiago 06.10.2015