A inteligência é princípio que anima a matéria, partícula que eterniza todo postulante à angelitude a brilhar.
Na reflexão do encarnado, como podemos não comparar, o rochedo que recebe as ondas do mar bravio? Todavia, não damos conta da confiança a depositar na promessa do progresso que devemos atentar.
Se tens emoções, anima-as com inteligência; se tens instintos, domina-os com inteligência; se tens livre-arbítrio, mapeia tuas escolhas com inteligência; se tens alma, agradece ao princípio criador que concede, rege e anima.
Encarrega de espreitar a ti próprio, pois o teu caminhar cabe apenas no teu conhecer.
A luz do teu próximo, ainda que exemplo, não se acenderá por gratuidade e semelhança a fazer teu espirito brilhar.
Quase todos nos acusamos conhecedores da fé, mas, talvez, deverás te entregar à confusão das pedras que escorregam nos lábios que erguem as catedrais do símbolo humano.
A fé é a inteligência de confiar, até mesmo que habites na morada da desconfiança e não entendas os motivos por ali estar.
A fé é céu azul que descortina por detrás das nuvens cinzas da ilusão.
A fé remove, transforma, preserva, protege, auxilia a tudo o que abraça ao progresso e obedece, e se obedece, confia e se confia, experimenta o verdadeiro respeito que se conhece pela serenidade e percepção que a inteligência apurada empresta e continuamente determina Graças ao Espírito eterno do Criador.
Fé, Retidão e Esperança
Thiago 07/07/2014