NÃO HÁ JUSTIFICATIVA
Cada espírito ao reencarnar na Terra, traz sua cruz invisível de prova, como “mestra”, para ensinar ao espírito, dentro de suas aspirações, a se purificar.Cada qual traz seu plano espiritual delineado, porém, não há determinismo.
Em tudo que se faça, o livre arbítrio funciona como fiel da balança. O respeito à escolha de cada um, deve ser mantido. A escolha individual é a exemplificação do momento da evolução espiritual. Todo ato tem seu objetivo. Cada objetivo sua justificativa. Não queiramos impor aos nossos semelhantes, definições e conceitos, que nos são próprios, como também, não devemos acatar opiniões alheias como metodologia de vida.Há que se ter respeito recíproco, compreensão e paciência.Não devemos impor a quem quer que seja nossa vida, para que possamos ser respeitados. É necessário que cada um esteja imbuído da vontade e com o determinismo de alcançar a evolução. Seu progresso, a sua melhoria, procurando a todo instante aprender, para poder ensinar mais e mais. Não se justificaria as grandes descobertas da humanidade, se aqueles que se empenharam e trabalharam não acreditassem em seus estudos, na disciplina, no esforço e na fé. Hoje, certamente, estaríamos convivendo na Idade da Pedra, se esses devotados trabalhadores tivessem desistido, por medo, cansaço, perseguição ou descrença.Não justifica, portanto, a qualquer ser, deixar sua programação evolutiva falir, por esse ou aquele obstáculo. Tenhamos sempre em mente que nós somos responsáveis por nossa trajetória.Essa senda é o caminho mais favorável para nossa libertação e, consequentemente, para nossa evolução espiritual. Assimilemos que a nossa paz encontra-se na paz que proporcionarmos. Que a nossa fortaleza está baseada na fé que nos envolve.Que a nossa felicidade esta ligada, diretamente, na felicidade que proporcionarmos àqueles que conosco partilham a vida.
Não se justifica permanecer em queixumes, lamúrias, medos, receios e lágrimas, se já somos, pelo menos, cientes que nosso Pai Celestial nos ama indefinidamente.
Até Sempre
30-11-94
Fernando Cesar