Reunião IASFA 16.01.2013

Publicado em 16 de janeiro de 2013

Reunião IASFA 16.01.2013

“EU SOU!”: quando Deus respondeu a Moisés lá no Monte Sinai, Ele fez questão de se apresentar da forma mais simples possível. Não precisou usar nome, sobrenome, título, referências, enfim, nada que pudesse designar superioridade ou constranger aquele que, sofrendo, buscava ajuda, esclarecimento, um caminho a seguir.

É uma bela demonstração de humildade e, ao mesmo tempo, de solidariedade sem orgulho, sem vaidade. Solidariedade no sentido de poder ser útil sem causar humilhação, pois, Ele sabe das imperfeições que habitam o âmago de qualquer de nós e o quão podem ser prejudiciais a cada um de nós.

Imaginem se Ele chega e diz: “Eu Sou Deus, o criador do Universo e de toda vida que o habita!”

Esta afirmativa, por si só, já bastaria para deixar qualquer um cheio de questionamentos que nada acrescentariam ou, mesmo, ajudariam na consecução de seus objetivos, de suas necessidades. Logo, estariam duvidando se Aquele era mesmo o Deus todo poderoso de Quem ouviam falar. A fé certamente seria abalada ante tão difícil tarefa quanto a de acreditar que, de fato, Deus estava ali, falando com Moisés.

Da mesma forma, Jesus quando visitou a terra, veio sob o manto da humildade. Não fez alarde, a não ser para aqueles que o aguardavam como um anjo salvador de um povo sofrido, dominado. Aqui, esteve com os doentes, com os aleijados, com os pobres, os ricos, os sábios, e, até mesmo, com o imperador romano que, do alto de seu império, tentou lhe atribuir o título de Rei dos Judeus. Jesus, humildemente, refutou tal assertiva dizendo-lhe: “Assim tu o dizes!”, asseverando-lhe que não precisava de títulos, de referências para praticar a caridade, espalhar o amor, a tolerância, a esperança, a fé, curando os males aos doentes do corpo e do espírito. Ainda assim, até mesmo no momento de sua morte, houve quem lhe coroasse com uma coroa de espinhos e saciasse sua sede com vinagre, numa clara demonstração de que o homem valoriza mais o poder terreno fugaz do que o amor fraterno que semeia a vida e enaltece as relações humanas de cooperação e de companheirismo.

Repetindo essa atitude, diversos espíritos, em diferentes épocas, vieram a este planeta com o fim de comprovarem que, para ser útil, servindo ao próximo com abnegação, com devoção, com amor e alegria em seus corações, não necessitam de títulos, de encomendas, bastando apenas a boa vontade, a fé, a humildade e a perseverança.

Assim Francisco de Assis, Buda, Ghandi, Joana D’Arc, Madre Thereza de Calcutá, Chico Xavier e tantos outros aqui vieram e, despojados de seus títulos, de suas fortunas, de suas famílias – não que as renegassem – doaram-se em prol dos fracos, dos doentes, dos oprimidos, enfrentando forças contrárias, guerras, críticas, contraposições político-religiosas, enfim, uma gama de contrariedades que, de modo algum, lhes tiraram as forças e o propósito, porque estavam albergados sob o manto do Mestre Jesus.

Amigos, tenham fé, acreditem, pois o trabalho de caridade exige apenas que cada um comece a praticá-lo tendo sempre por princípio a boa vontade, o pensamento livre  de influências negativas e o sentimento de solidariedade, de compaixão, de amor, sem esperar recompensas, salvo a de que este é o caminho mais curto para o próprio desenvolvimento espiritual, a vitória do bem sobre o mal.  Deus os abençoe!

 

Pe. Fillipi D’Almada                                Carlos Alberto – 09-01-2013.


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