Reunião IASFA 17.07.2013

Publicado em 17 de julho de 2013

Reunião IASFA 17.07.2013

DESPERTAR

 

Eis que a dor se apresenta em nossos dias, sorrateira, nos desequilibrando e fazendo-nos nos curvar quase que submissos ao seu estranho e enigmático poder. 

Assustados, como criança aprisionada em quarto escuro, nos descontrolamos e pela primeira vez procuramos, ainda sem fé e convicção, orar, lembrando a nossa infância, quando o carinho materno nos ensinou a pedir com o coração puro e ingênuo a PAPAI DO CÉU para nos ajudar, e, ELE nos ouviria e atenderia nossos pedidos infantis…

Crescemos, e, com as novas experiências, com o mundo novo a nossa frente, com o coração cheio de sonhos, ilusões, e repletos de energia e vigor, nos lançamos às aventuras da juventude, quando de repente surge novamente  à nossa frente, poderosa e sem medo, a dor, e, pela segunda vez recorremos aos pedidos de ajuda, apoio, orientação, cura e como antes  acontecera, nos ajoelhamos diante do PAI em súplicas pela imediata recuperação, prometendo não mais seguir pelas estradas do desequilíbrio, quando a ausência de limites, os excessos são as marcas de nossa personalidade confusa  e em desarmonia.

Refeitos, seguimos viagem em busca de novas conquistas, novas fantasias povoam  o mundo de nossas realizações e, sem as devidas cautelas, mais uma vez nos esbarramos com o sofrimento, e, desiludidos e incapacitados de mudar nossa realidade, lágrimas surgem na face, nascidas da desilusão, da angústia, do receio, da impotência diante de nossa realidade, demonstrando o coração esmagado e enfraquecido pela queda, às vezes física, outras vezes moral e em outras oportunidades, espiritual.

Com o passar do  tempo, as situações se reorganizam e como viajantes do tempo, seguimos adiante esperando, finalmente, alcançar a felicidade.

Todavia, por algum descuido nosso, surge a Mestra Silenciosa, a dor, travestida de ilusão, de sonhos, de prazeres, de vícios, de conquistas irrealizadas, enfim, nos falando e nos apontando, em silêncio, nossas falhas e enganos e que deveremos reavaliar nossos pensamentos, nossas atitudes, nossas palavras, e, que o acordar para a verdadeira vida se faz necessário,  porque todo navegador, antes de dar início a sua viagem,  deve ter seu plano de navegação: conhecendo as marés e correntes marítimas, sabendo dos ventos, e trazendo, além da bússola que o norteia, o mapa estelar, para que nos m omentos de tempestade ou de calmaria, o capitão da nau não seja surpreendido  permitindo que sua embarcação venha soçobrar ou bater de encontro aos recifes, ocorrendo o naufrágio…

Assim, a cada passo, a cada dia, em cada atitude, devemos ter cautela e planejando, pensando, orando, agindo com equilíbrio e harmonia, não iremos cair nas malhas do sofrimento, e, pelo esforço empreendido,  não despertaremos pelo e para o sofrimento, mas, e principalmente,  acordaremos nos braços do Pai, que nos ajudou ontem, nos protege agora e nos ajudará sempre, apesar de nossos constantes erros e enganos.

 

Até Sempre. Fernando Cesar. 16.07.2013  


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