PREPARANDO SUA “CASA” PARA O NATAL

Tempo… inexorável tempo… Novamente fim de ano. Correria, pressa, presentes, gastos, cobranças, comemorações, preparações…

Preferências, dúvidas, escolhas, angústia, vida que corre. Doações das inutilidades e até utilidades. Campanhas, alegrias, tristezas, decepções.

Certeza finalmente de que cada um de nós verdadeiramente é que pode preparar a sua “casa” para o Natal.

Não este Natal, mas o Natal do querido Mestre.

Este Natal é o de interiorização. Este é  da verdadeira alegria. Pensar, agir e sentir. O pensamento que conduz o fluido edificante, que vai influenciar sobre a ação e o sentimento. Enfoques de Luz! Opção! Meus corpos físicos: equilíbrio na qualidade do que vou ingerir, beber, me exercitar. No meu corpo Moral: a visão do outro, do meu próximo, no meu cotidiano ou não. Planto compreensão, perdão, solidariedade, moderação? Sou humilde no meu tratar ou me alimento de críticas, poder e arrogância? No meu corpo mental tenho colocado no meu interior pensamentos sombrios, alimentados pela mídia e excessos ou paro para olhar os olhos e o sorriso das crianças, nossos grandes mestres, e as lições da N atureza? No meu corpo espiritual observo, dedico minha oração, meu mantra de agradecimento ou simplesmente  escuto sem construir ou agradecer? No meu “campo”  energético, tenho me lembrado do que faço comigo mesmo? No meu “campo” de ação  no meu “refúgio” tenho consolidado bons pensamentos que serão projetados e interferirão não só em mim, mais no espaço?

No meu corpo emocional tenho realmente sabido lidar com as emoções? Radicalizo ou me conduzo pelo prisma da razão, da lógica, sem impulsividade? Considero e “filtro” sem interesses pessoais que poderão prejudicar e não aperfeiçoar? Consigo me poupar sem agredir? Equilíbrio e “me” equilibro?

Senhor Jesus: mais uma vez é Natal. Sabemos que Natal deveria ser todo dia. Natal é viver como as flores, muitas vezes no esterco, mas, produzindo ótimos odores e beleza. Natal é olhar para aquele irmão, independente da classe social, mas como se fosse um dever a ser cumprido. É dar o aperto de mão firme e verdadeiro. Natal é cuidar de mim, integralmente, para poder irradiar o que tenho de melhor. Natal é ser e não querer ter posses materiais. Natal é reviver, olhar e vivenciar as causas simples, alegres e verdadeiras.

Querido Mestre que neste Natal eu possa distribuir sorrisos, alegrias, gentilezas. Que minhas mãos não se restrinjam a doar simplesmente bens materiais, mas, os imperecíveis. Que meus olhos possam ajudar a clarear o que até agora foi obscuro. Meus ouvidos a percepção do outro. Do irmão que precisa desabafar e que simplesmente precisa mesmo é ser ouvido. Que meu coração esteja em sintonia com o aprendizado do perdão, humildade e verdadeira caridade.

Perdoe-nos Mestre, pois sabemos que ainda vamos errar muito, mas, por favor, considere que é Natal e que todos, acima de tudo, desejamos mesmo é estar envolvidos nas TUA divina luz.

 Lawrence Jordan  17-12-2012