VIRUS DA INGRATIDÃO
É comum te esqueceres dos bens que já conseguistes e das graças alcançadas.
É comum não te recordares das mãos amigas que te ergueram no momento da queda.
É comum não te lembrares dos corações que te abriram as portas quando estavas só e em total desesperança, desarmonia.
É comum não teres na mente aqueles que, ao longo de tua trajetória na Terra, te serviram de mestres, pais, irmãos, amigos, confidentes, defensores e anjos guardiães.
É comum não trazeres na memória quantos e quantos que oraram, choraram, se esforçaram, se dedicaram, se esqueceram, se feriram, se maltrataram, se doaram, se agigantaram, para te curar as chagas do corpo e as feridas do espírito.
É comum, mas inaceitável, não teres a recordação de corações que te alimentaram, saciaram tua sede, te fortaleceram a esperança, te doaram a paz, a alegria, a confiança, o equilíbrio e a certeza de dias melhores.
Se és um desses companheiros, cuidado!
Estás muito doente. És portador de vírus extremamente letal!
És considerado suicida a ingerir, lentamente, o veneno da INGRATIDÃO.
Repara o ar, o sol, o vento, as noites estreladas, os rios, os mares, as florestas, os animais, insetos e teu irmão de caminhada…
Todos, incessantemente, se dedicam, se esforçam para que tenhas uma vida feliz e produtiva.
Isso é prova de AMOR.
Lembra que todo aquele que não ama, na verdade, é um morto-vivo.
Até Sempre. Fernando Cesar. 17.01.2014