É preciso que nunca paremos de analisar e separar o joio do trigo.

É preciso que plantemos o Amor na sementeira do bem, para que colhamos entendimento.

O vinho do Coração novo trasbordando de cálice em cálice na eterna primavera da vida, no vigor da juventude, assim será no recobrar do tempo, quando saldamos dívidas pretéritas

com amor e retidão.

Somos devedores de nós mesmos e eternos ignorantes da capacidade de contrairmos a dívida com nosso próximo, por atos de desequilíbrio e setas disparadas pelo arco do equívoco.

Ainda resta equilíbrio, quando a fé for a primeira opção no vendaval em que todos nós expiamos nas escolhas do tempo.

Somos a estatura do nada, se ainda não conseguem entender o sentimento,

como poderão querer tudo?

Para que procurar moinhos de vento em atitude quixotesca diante de tuas escolhas?

Para que procurar agulhas nos palheiros do tempo, se às vezes podemos deitar em berços confortáveis, fartos da palha da manjedoura sublime do Mestre, ao invés, mergulhamos em procura descabida e nos espetamos nas rocas da fortuna, enovelados pelas bruxas da ilusão de nossa infância espiritual?

Quando deixarão de engatinhar e entenderão que a vida é  batalha que não se trilha sozinho, nem se vence, só se deita na palha do conhecimento ajuntado para acrescentar amor e experiência única na existência de cada Espírito?

Simples na cor e na forma da evolução, criemos harmonia e venceremos na observação dos sentidos e na aplicação das leis supremas do evangelho antes de cada ato.

Sabendo sempre que é o eterno resgate ou a busca incessante de porta em porta do corredor enorme do palácio da ilusão.

Trilhemos os caminhos estreitos e pedregosos, mais felizes e doutores nas ferramentas que ns levarão a completar nossa missão na Terra.

Viver é o Livro que se escreve sem final; cada página é escrita por nós, onde apagar é impossível, mais amanhã sempre haverá um página em branco para consertar nossa caligrafia torta, reconhecendo a possibilidade de começar tudo de novo na infinita possibilidade de amor e correção, pois Deus escreve sempre certo!

Caminha, Ama e sê responsável pelos teus atos e sentimentos com o próximo, sabendo que são teus por dever e a visão das praias do merecimentos, não serão mais miragens no deserto da dor, nem moinhos de vento, nem nenhuma agulha de ouro poderá ter mais valia que uma só palha da Manjedoura de nosso Senhor, devidamente guardada em nossos corações.

Fé, Retidão e Esperança.

Thiago  19/04/ 2012