Sempre vai depender de nós, mas…
Sabemos das melhores, para nós mesmos: crescer espiritual e emocionalmente, edificar nossa vida no bem, no trabalho edificante, no aprimoramento moral, sem controlar o outro, sem julgá-lo, sem o olhar da crítica, do desrespeito, da falta de consideração, da intolerância, estabelecendo comparações, erros, impiedade, ignorância, dando falsas desculpas, não nos comprometendo, muitas vezes até com mentiras.
Estamos sempre prontos a aconselhar, a elaborar planos de amparo aos mais necessitados, a ouvir aos que precisam, atentos aos deslizes e sempre apontando os caminhos do bem e da verdade, mas, quando depende de nós o fortalecimento dos planos sugeridos, adiamos, logo alegamos falta de tempo, contornamos com falsas alegações, e desculpas que até nos contradizem.
Escolhemos, dando ênfase a projetos que vão nos beneficiar fisicamente, contratamos pessoas, tentamos mudar horários, nos dignamos a superar dificuldades, dissertamos sobre bons hábitos, alimentos saudáveis, mas vamos falhando na perseverança e no cumprimento das tarefas tão bem elaboradas. Falta de constância e da verdadeira vontade de mudar.
Sabemos que nossos obstáculos externos são decorrência dos internos, mas ainda assim permanecemos alheios, a fadiga e a inconstância nos dominam, embora até queiramos erradicá-las, optando por melhores caminhos e opções, serão mesmo tão necessárias?
Aceitamos e concordamos que o pensamento positivo e a energia da boa palavra são elementos predominantes, úteis, mas… Mas, basta um desequilíbrio, um problema financeiro, uma doença, um problema qualquer que seremos os primeiros, a orar, prometer procurar ajuda, logo frequentando, ouvindo, orando, prometendo, etc, etc. Concluímos que estamos no lugar certo, com pessoas certas, na hora certa e realmente a mudança é individual e interna.
Simples escolhas…
(Lawrence Jourdan)